Atendei-me, povo meu e nação minha, inclinai os ouvidos para mim; porque de mim sairá a lei, e o meu juízo farei repousar para a luz dos povos. Isaías 51:4 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. João 3:17










O evangelista do amor
apresenta Jesus

João 3: 16-30





Já no final de sua vida, o apóstolo João viu que a Igreja havia
se expandido e alcançava todo o império Romano. Tendo sido ele
uma testemunha ocular acerca da pessoa e da vida de Cristo, deve ter desejado deixar uma narrativa mais ampla
do que as que já constavam
em outros escritos.
 

João sabia que a Igreja, a esse tempo amadurecida, tinha necessidade de estar bem segura de que Jesus de fato era o Messias e de que todos podem ter vida eterna através dEle. Considerou também o perigo das heresias, entre elas o gnosticismo que vinha crescendo por todo o Império Romano, e sentiu a necessidade de levar ao homem a pura fé em Jesus Cristo. Esse é o tema do quarto Evangelho, que temos o privilégio de estudar com detalhes.

Por que cremos que o apóstolo João escreveu o quarto evangelho? O círculo íntimo de discípulos de Jesus consistia de Pedro, Tiago e João, Mt. 17:1. Pedro tem seu nome citado no Evangelho, 1: 41, 42; portanto, não pode ser o autor. Tiago morreu nos primeiros anos da Igreja, At. 12:2. Então, conclui-se que o autor do Evangelho foi o apóstolo João.

O texto de Jo. 1:24  identifica o autor como alguém referido em 13: 23;  19: 26;  20: 2. Somente o apóstolo João ajusta-se a todas essas qualificações.



I - QUEM FOI O APÓSTOLO JOÃO


Seu caráter - João foi conhecido como o apóstolo do amor. As características atribuídas a ele são: coragem, lealdade, percepção espiritual, amor e humildade. O amor é o assunto central de suas Epístolas.

Sua família - João e seu irmão Tiago, o apóstolo, ambos foram chamados de “Boanerges” (filhos do trovão) por Jesus, Mc. 3: 17. Sua mãe, Salomé, era irmã de Maria, mãe de Jesus; portanto, João era primo de Jesus. De pescador, no mar da Galiléia, tornou-se líder da Igreja de Jerusalém, Gl. 2:9.

Sua atuação - Após a destruição de Jerusalém, entre os anos 70/95, João provavelmente começou a ministrar em Éfeso e Província da Ásia. Foi exilado na Ilha de Patmos, na costa da Ásia, onde escreveu o Apocalipse. De acordo  com  a  tradição, voltou a Éfeso, onde morreu e foi sepultado por volta do ano 100 d. C.

II – CARACTERÍSTICAS DO EVANGELHO DE JOÃO


1 - Simplicidade de linguagem. João consegue trazer-nos grandes mensagens, numa linguagem bastante compreensível. O estilo é único entre os quatro Evangelhos. Ele utiliza com freqüência os constrastes: luz e trevas; fé e descrença; verdade e mentira; bem e mal; aceitação e rejeição; etc. Além dessas, João também usa as palavras crer, mundo, testemunha, verdade e Filho de Deus, dando-lhes um sentido todo especial.   

Enquanto os três evangelhos anteriores são chamados sinóticos, 2 - Ênfase na pessoa de Jesus - porque contêm material bastante semelhante entre si, João tem 92% de narrativa original. Ele dá maior cobertura ao ministério de Jesus na Judéia. Põe mais ênfase na pessoa de Jesus e no seu ensino acerca da vida eterna. Revela Jesus especialmente como Filho de Deus. Inclui longos sermões de Jesus.

III - A ESTRUTURA DO EVANGELHO DE JOÃO


Apesar da grandiosidade do livro, a forma como João organizou sua narrativa é bastante simples, estando ao alcance de todos a compreensão da mensagem, porque é Palavra de Deus e porque o material foi disposto de forma a levar o leitor em direção a uma confissão de uma fé ativa em Cristo.

1 - O prólogo. Já no início de seu Evangelho, João vai mais além de que todos os evangelistas, 1: 1-18. Ele usa o termo “Verbo” para caracterizar a divindade de Jesus, ressaltando a pessoa de Cristo, ainda na eternidade, com Deus. Assim, em vez de tratar do nascimento de Jesus, ele aborda sua encarnação. Com isso, João faz com que o assunto de seu Evangelho seja universal. Depois, o Evangelho pode ser dividido em quatro períodos:

2 - O período de reflexão: 1: 19 a 6: 71 - Apresenta Jesus, o Verbo divino, e narra seus primeiros contatos com os discípulos. Utiliza a pregação de João e textos das Escrituras proféticas do AT para explicar sua missão. Surgem, porém, as primeiras controvérsias com os judeus, principalmente por causa da cura de um paralítico, num sábado. Os milagres do cap. 6 levam os discípulos a uma entrega à fé.

3 - O período de conflito: caps. 7 a 11 - No início de seu ministério houve séria descrença na missão de Jesus por parte dos judeus, 8: 22, 10: 19-20 e até pelos seus próprios irmãos, 7: 5. Por isso, nessa fase Jesus ensinou intensamente sobre si mesmo, 7: 16-18, procurando revelar sua divindade. Os discípulos crescem na fé, principalmente quando vêem o milagre da cura de um cego de nascença, cap. 9, e a ressurreição de Lázaro, cap. 11. O panorama religioso é marcado, por um lado, pelo contraste entre as multidões desnorteadas e a venenosa oposição da hierarquia judaica e, por outro, a pregação de Jesus.

4 - Período de preparação: caps. 12 a 17 - Depois, Jesus procurou estar longe das multidões, 12: 23 e 36. Nessa fase de recolhimento,  dedicou-se mais aos discípulos, cap. 13. Precisava prepará-los para o choque da  cruz. No final desse período, Ele volta para Jerusalém, em busca do cumprimento de sua missão, 13: 1. Ocorre sua entrada triunfal, sendo saudado por uma multidão de peregrinos, 12: 20, 21.

5 - Período de consumação: 18:1 a 20:31 - Os momentos finais de Jesus foram marcados por violentas contradições: alguns manifestam total oposição e rejeição, outros profunda aproximação e aceitação. Nos degraus do caminho da cruz estão o Getsêmani, a traição de Judas, a covardia de Pilatos, a fraqueza de Pedro, a crucificação. Mas também se vêem a constância do discípulo amado e das mulheres, a ação generosa de José de Arimatéia e de Nicodemos,  19: 39. A ressurreição foi a justificação final da fé.


 


Fonte:
Revista de Estudos Bíblicos Aleluia
Direitos autorais
Este artigo pode ser reproduzido livremente para fins pessoais,
sendo, porém, vedada sua publicação sem autorização
 formal da Editora Aleluia.
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 CELEBRAÇÃO. UMA FESTA  DE JUBILO, QUE NOS LEMBRA DOS PRIMEIROS MISSIONÁRIOS EVANGÉLICO QUE SEMEARAM A PALAVRA DE DEUS NO BRASIL. 
Gunnar Vingren e Daniel Berg, despediram-se da Igreja e dos irmãos em Chicago, e com uma pequena ajuda financeira e orações de irmãos e amigos, a bordo do navio Clement, partiram a 5 de novembro de 1910, da cidade de Nova York, para Belém do Pará. Quatorze dias depois, isto é, a 19 de novembro do mesmo ano, os dois missionários desembarcaram na cidade de Belém. Não possuíam eles amigos ou conhecidos nessa cidade. Não traziam endereço de alguém que os encaminhasse a algum lugar. Vinham encomendados unicamente à graça de Deus, e tinham a protegê-los o Deus de Abraão. Sentados num banco da atual Praça da República, em Belém, fizeram a primeira oração em terras brasileiras.

 



  
 PARABÉNS AOS MISSIONÁRIOS, SEMEADORES DAS BOAS NOVAS, QUE O SENHOR OS CUBRAM DE GRAÇAS, SABEDORIA E AMOR, PARA QUE NA SEARA DO SENHOR OS FRUTOS SEJAM PRA GLÓRIA E HONRA DO NOME DE JESUS.
VÃO NA FÉ E NO AMOR QUE DEUS GEROU EM VOSSOS CORAÇÕES.
AMÉM.

4 comentários:

Ingrid disse...

paz! amém..
beijos querida e bom findi

Maria Rodrigues disse...

Amiga que Deus ilumine hoje e sempre o seu caminho.
Bom fim de semana.
Beijinhos
Maria

Marilu disse...

Querida amiga, que você continue sempre a nos presentear com tantas mensagens de amor. Tenha uma linda semana. Beijocas
Se tiver um tempinho de uma passadinha no meu novo blog.
http://worldgeoblog-marilu.blogspot.com

gota de vidro disse...

Sempre magnificos estes teus tesxtos.
São mensagens de amor com a paz Divina.
Que bom ler-te amiga.

Um texto que nos dá meditação.

Beijinho da gota