Queridos, hoje eu os convido a ler com carinho minhas humildes palavras, trago um pouco de mim, da força e do consolo que Deus me deu e dá, ouçam as musicas, demora eu sei, mas só por hoje façam, reflitam deste amor, se console se preciso, ou saibam como alguns andam por estradas doloridas, mas com a misericórdia do Pai superamos, e se estiver nestas condições, saiba, Deus é contigo, você não está sozinho. Abraços com meus afetos, tua irmã Valquíria.



Estou aqui pra falar de familia, do natal e de como comemoramos...
Relato minha experiência de natais: Costumávamos nos reunir pra comemorar, passávamos meses planejando o natal, discutíamos o cardápio, a decoração, os presentes, quem dos familiares viria e até como acomoda-los. Não pense que havia luxo, ostentação, nada que lembrasse os gastos superflos de hoje; Os brinquedos eram comprados em promoções, as roupas e sapatos também, compras mesmo deixávamos pra o inicio do ano, quando as promoções do estoque de natal, davam alegria em comprar, era quase outro natal. A comida era sempre simples, bolos feito no fogo de carvão, com brasas por cima, o peru tinha sido sevado durante meses pra tal ocasião, o vinho, minha nossa, era de qualidade barata, comprado em garafões grandes; Tinha a tia que fazia sempre rabanadas e uma torta de abacaxi, receita que levou, nunca deu a ninguém, ela gostava de fazer mistério, a tal torta famosa na familia, chama-se "a torta da tia Neta", disputada como ouro nas festas.
Era tanta alegria, claro tinha as famosas discusões familiares que davam assunto pra seis meses, mas até isso faz falta. O tempo como o vento, vem e vai, e aos poucos foi desfalcando os autores e astros desta peça, comedia da vida em familia; essa alegria, essa junção de sangue, essa comunhão, se foi no vento.
Num natal qualquer na arrumação da casa houve um acidente, perdi minha mãe, no meio de tantas perdas... foi o ano sem natal, voltamos do enterro e olhavamos os preparativos da ceia na mesa, prontos pra ir ao forno... o vinho gelando, a cortina na metade, as receitas separadas... não houve natal, não naquele ano.
Mas no seguinte, as crianças, os seres de coração puro, nos pediram o natal, voltamos aos poucos a faze-lo.
Entendemos que temos um compromisso com os que foram, temos um testimunho a dá, somos responsaveis pelo legado de amor, ternura de escrever uma nova história de familia, cada ano, cada experiencia de vida e de morte, é crescimento interior, muralhas de uma fortaleza que levantamos, isso depende de nós, e temos um ajudador o Espirito Santo de Deus, o Consolador que prometeu Jesus.
Escrevo estas palavras, com o coração cheio delas, não soube dizer o sentimento que sinto, mas desejo a todos que sofrem nestes dias, com lembranças, saudades, ou necessidades, que confie em Deus, você não está sozinho, estais coberto de amor do Pai, ganhas o maior presente o Filho, és herdeiro do  céu, dono da terra, e acima de tudo daqui, do que sentes, tens a obrigação de fazer feliz os que te cercam e a ti mesmo.
Hoje minha geração ocupa o lugar dos que se foram, dormem no Senhor, e como eles trabalhamos com o coração pra ensinar aos pequenos o valor da comunhão, o vlor de mesmo sangrando o coração, colocamos sorrisos nos rosto, sim eles esperam alegria, a festa do natal é alegria e comunhão, paz com o irmão, reconciliação, e o mais importante gratidão pelo Filho de Deus entre nós. Creia Ele só participará de sua ceia se houver amor, o banquete que Jesus espera encontra não é de comidas caras ou baratas, mais do deleite de amor, da fartura de comunhão, do vinho do Espirito Santo, Ele deseja que todos sejam fartos, porque esse banquete Ele já nos deu, é só compartilhar.


Amados eu não sei se consegui dizer tudo, mas deixo certo que "Podemos Todas as Coisas Naquele que nos fortalece", seu nome é Jesus!, o autor e consumador da vida, neste natal quando Ele chegar a sua porta, abra e o abrace, ele encherá seu coração do mais puro amor, da mais bela misericordia e de consolo que só nele encontramos. Deus abençoi a todos em nome de Jesus, beijos.      Feliz Natal.