Chaves para descobrir a vontade de Deus

Um dos desafios para os cristãos em sua jornada espiritual é descobrir a vontade de Deus.
 Como teremos a certeza de que estamos fazendo a vontade de Deus?
  • Deus revela sua vontade através da Bíblia, onde descobrimos exemplos de pessoas que plenamente sabiam a vontade de Deus para suas vidas. Do estudo da Bíblia podemos conhecer o caráter de Deus, aprender e aplicar um processo prático para descobrir que Deus espera que:
 “Sejamos e façamos”
 Essas 2 palavras são importantes. A vontade de Deus primeiro envolve quem nós estamos nos tornando – maturidade de nosso caráter espiritual e emocional – e segundo o que estamos fazendo com nossas vidas.
 Pela Palavra, a pessoa que Deus quer é aquela que seja semelhante ao caráter de Cristo e que esteja se movendo para a maturidade espiritual
 Mais frequentemente vemos que o foco está no que se está fazendo , não no que está sendo.
A Bíblia fala claramente que Deus quer que demos frutos do coração, Ele não está preocupado com nosso ativismo.O ponto principal é: “Que tipo de pessoa nós estamos sendo?”
 Provérbios 3: 5-6 “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.”
II Timóteo 2: 21 “Se alguém se purificar dessas coisas, será vaso para honra, santificado, útil para o Senhor e preparado para toda boa obra.”( Se foca no coração e no caráter )
  •  Se estamos conectados com Deus e crescendo na sua graça, Ele promete direcionar nossos caminhos e nos guiar para onde vamos dar os frutos que Ele tem esperado de nós.
 Procurar a vontade de Deus é a melhor e a mais sábia coisa que podemos fazer. Por que?
  •  Deus é capaz de ver o fim através do começo
Ele vê a destruição ou a vida que não podemos ver. Ele sabe as avenidas que abrirá com fenomenais oportunidades para nosso crescimento para sermos vasos de honra.
  • Deus é capaz de nos ajudar porque Ele nos criou e formou como somos.
Ele entende que somos únicos, nossa personalidade, nossas fraquezas. Vivendo a vontade de Deus poderemos cumprir o propósito pelo qual fomos criados.
  • Deus é capaz de nos guiar fielmente para altos propósitos.
Muitas pessoas vivem de forma medíocre, preferem a zona de segurança a arriscar altos propósitos. Fazem boas coisas, mas não conhecem o melhor de Deus.
  • Deus é capaz de remover impurezas e influências que podem nos destruir.
Quando buscamos a vontade de Deus, Ele vai revelando, de acordo com a nossa capacidade de suportar, o que não lhe agrada.
  • Ele é capaz de nos tirar de decisões e situações que podem diminuir nosso potencial.
Toda pessoa é criada com imenso potencial.
  • Deus é capaz de nos suprir com supernatural recurso que nos permita viver no Espírito.
 Tem um preço a pagar para descobrir. Pegue o caminho que é a Palavra para ir aprendendo a viver diariamente na Sua vontade, essa é a mais recompensadora decisão que podemos fazer.
 Para conhecer a vontade de Deus, devemos conhecê- lo. A Bíblia diz quem Ele é realmente e intimamente.
João 3:16 “Porque Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer náo pereça, mas tenha a vida eterna.”
João 14:6 “Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.”
Romanos 10: 9-10 “Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação.”
Apocalipse 3:20 “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo.”
 Se você nunca conheceu o Senhor, saiba que Ele tem um maravilhoso plano para sua vida. Mas primeiro necessita dar seu coração a Jesus. Se não fez, pode fazer orando:
 “Jesus, admito que sou pecadora e necessito de perdão. Me perdoe por todas as coisas erradas que tenho feito. Eu acredito que o Senhor é o filho de Deus e que morreu na cruz por meus pecados. Acredito que ressuscitou da morte. Entre na minha vida. Perdoe meus pecados. Me faça uma nova pessoa. Eu te dou a minha vida. Obrigada por me salvar. Em nome de Jesus, amém.
 A Bíblia diz que agora você faz parte da família de Deus, um de seus filhos , você pode agora confiantemente ter a certeza que Ele irá te guiar numa linda aventura nesta vida e na jornada pela eternidade.
 VAMOS COMEÇAR !!!!!!!!
  Como conhecer a vontade de Deus?
 Como alguém poderia tentar explicar a maravilha das maravilhas que seria conhecer a vontade de Deus?
A verdade é que Deus tem na sua Palavra degraus que nós podemos ir subindo que podem nos ajudar a descobrir Sua vontade.
Vamos compartilhar 12 chaves que são princípio básicos que não podem ser negligenciados se queremos a direção de Deus.
I Coríntios 13:12 “Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho mas, então, veremos face a face. Agora o conhecemos em parte, então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.”
(Podemos cometer erros porque ainda não conseguimos ver tudo perfeitamente.Nosso senso de direção pode estar contaminado pelo mundo, pelo pecado e pelo inimigo . Esta é a parte de estarmos vivendo num mundo caído.)
 1 CHAVE – A vontade de Deus é sempre confirmada na Palavra.
  • Os Preceitos da Palavra – Estão claramente definidos nas leis e instruções que Deus deu.
  • Os Princípios da Palavra – Pode uma particular decisão ou direção não estar especificada na Palavra. Pergunte a você mesmo se essa situação que está vivendo está nos preceitos de Deus ou é apresentada nos princípios aplicados através das histórias das Escrituras , que poderão ser para sua orientação.
  • As pessoais promessas da Palavra de Deus - Deus fala pessoalmente, mas devemos cuidar para que a nossa “inspiração” esteja dentro dos preceitos e princípios bíblicos.
 2 CHAVE – Obediência a Palavra e à sua Revelação.
Essencial para descobrirmos mais da vontade de Deus. Se não fazemos o que Ele já nos tem instruído, não devemos esperar que Ele nos de algo mais .Ele quer que sejamos, antes de fazermos.
 3 CHAVE- A vontade de Deus é entendida através da oração.
A oração vibrante, direta, consistente e persistente é essencial para conhecer a vontade de Deus. A oração sintoniza nosso coração com o de Deus. Jesus ensinou a orar.
Mateus 6: 9-10 “Vocês, orem assim: “Pai nosso, que está nos céus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.”
- Jesus orou no Getsemani para que a vontade do Pai fosse feita.
 4 CHAVEA vontade de Deus é descoberta através da ajuda das pessoas de Deus.
Características das pessoas que podem ajudar no processo de conhecer a Deus:
- Espiritualmente e emocionalmente maduras – são estáveis e que refletem o caráter de Cristo, objetivas dentro da Palavra, que tem verdadeiro amor e cuidado e compromisso ( seus conselhos são confiáveis).
 5 CHAVE – A vontade de Deus é descoberta através da sabedoria em utilizar experiências anteriores.
-O que a vida tem te ensinado?
-Onde você tem obtido sucesso no passado?
-Que erros voce tem cometido?
 6 CHAVE – Deus nos mostra sua vontade através da confirmação das circunstâncias e eventos.
Circunstâncias e eventos devem sempre ser vistos como uma luz de outros degraus necessários para a direção de Deus.
 7 CHAVE – Deus usa a influência da paixão pela santificação pessoal para nos ajudar a conhecer o que é o melhor.
É importante conhecer o que realmente amamos fazer e se há evidências de Deus ter abençoado esta paixão no passado. Devemos nos submeter a testes de afirmação e confirmação de Deus e dos outros.
 8 CHAVE – Descobrir a vontade de Deus requer paciência.
Muitas vezes este tempo de espera é realmente um tempo de teste. Deus está passando pela prova a condição de nosso coração. Ele está vendo se nos submeteremos a Ele quando não entendemos completamente tudo o que Ele está fazendo. Ele está trabalhando para construir nossa fé Nele.
 9 CHAVE – Descobrir a vontade de Deus nós devemos ter o espírito de gratidão, não de reclamação.
Tessalonissences 5:18 “Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.”
Muitos cristãos tem experimentado menos do melhor de Deus porque eles nunca confrontaram seu espírito de reclamação. Reclamar custou a uma geração inteira de Israelitas a entrada na Terra Prometida. Este é o custo para nós também.
 10 CHAVE – Descobrindo a vontade de Deus requer espirito de fé , não de medo.
Nossa fé necessita estar em Deus que nos ama e é bom. Ele sempre quer o melhor para nós.
 11 CHAVE – A vontade de Deus sempre involve “chamar para”, não “correr de”.
Deus não aprova a irresponsabilidade. Ele não se agrada de nossas escolhas quando são para correr de coisas designadas para nós, onde necessitamos amadurecer. Se essa é a nossa primeira motivação por mudança, este é um caminho errado.
 12 CHAVE – A vontade de Deus é afirmada na presença da Paz de Deus.
Uma da formas de sabermos que estamos dentro da vontade de Deus é termos Paz. Viver a vontade de Deus, não significa que vai ser fácil ou vai estar livre de problemas. De fato, muitas vezes a vontade de Deus nos leva a caminhos bem duros.
Colossenses 3:15 “ Que a Paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos.
- Deus quer que conhecemos a sua vontade. Se seguimos as chaves que Ele tem nos dado em Sua Palavra, podemos estar certos de que nos guiará.


 “Querido Senhor,
Eu sei que você me ama mais do que eu posso imaginar. 
Eu sei que sua vontade representa seu melhor para minha vida. 
Hoje eu oro para seu reino vir e sua vontade ser feita em minha vida. 
Me perdoe pelos erros no meu passado resistente a sua vontade. 
Eu escolho te seguir e cumprir os propósitos que o Senhor tem para minha vida.
Em nome de Jesus, amém.”

Posted in biblia, estudo by agnes at April 20th, 2010.





Mensagem: Voltemos ao Senhor – Nívea Soares

LOUVOR PRA FIM DE SEMANA








MEU LOUVOR PREDILETO, A MUSICA QUE DIZ TUDO
AO CORAÇÃO DE DEUS.




PAI, TÁ DIFÍCIL MANTER O CAMINHO
TENHO PISADO EM ESPINHOS

NEM SEMPRE É TÃO FACÍL ACERTA
PAI EMOÇÕES DESCALÇAM OS MEUS PÉS
...
ME ENLAÇAM EM MINHAS FRAQUEZAS
NEM SEI COMO TE FALAR
...
PAI ME AJUDA NESSE INSTANTE.

PRECISO DAS TUAS MÃOS.

.


Refletindo sobre o amor de Deus

Somos representantes de Jesus
aqui na terra, um povo santo escolhido
 embaixadores celestiais...
semeamos na seara  do Pai.
E tudo que fazemos com inteireza de coração
é aceito como oferta agradável. 
Deus sonda corações e mentes
sabe do mais profundo de cada um de nós.
Quando fazemos algo pra  homens
tememos se o agradamos, se era assim que desejava, 
somos julgados, não nos acham  aptos...
Mas quando fazemos pra Deus, diante dum altar Santo
com coração quebrantado e com amor
temos certeza que Ele ficou feliz.
E mesmo que tenha imperfeições
o Espírito Santo, traduz o desejo do coração.
No nosso Deus não há sombra de duvidas ou variações,
Sua vontade é a maior e melhor, pra os que Ele ama.
Não existe maior gozo, plenitude e amor
que não seja na presença Santa de Deus.
Ele é galarduador, perdoador
Seu amor é imutável, inabalável
é soberano e fiel
 Nele podemos confiar.
Por isso e muito mais, porque És infinito
digo que o amo, e sei com certeza
aceitas meu amor
pois És Deus de amor.
valquiria


O Livro de Habacuque 

Recados para Orkut




 Habacuque pede a Deus que implemente (aviva) a sua obra. Ora, a obra maravilhosa e admirável é o suscitar dentre as nações os caldeus, e que, ao
longo dos anos os homens haveriam de conhecê-la. Embora fosse anunciado pelos profetas que Deus haveria de levantar os caldeus para castigar o povo de Israel, quando os profetas contavam a maravilhosa obra, o povo não cria. Eles não se arrependeram e veio o cativeiro conforme a visão dos profetas "...vós não crereis, quando vos for contada" ( Hc 1:5 ).

Recados para Orkut

"Entenda porque o profeta Habacuque rogou a Deus que lembrasse da sua misericórdia logo após pedir qe a obra de Deus fosse avivada"
1 O PESO que viu o profeta Habacuque.
2 Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! e não salvarás?
3 Por que razão me mostras a iniqüidade, e me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite a contenda e o litígio.
4 Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida.

Questões sem Respostas
A vida particular do profeta Habacuque é pouco conhecida assim como a dos outros profetas menores. Habacuque, cujo nome significa 'abraço', profetizou a Judá sobre a invasão iminente dos caldeus.
O primeiro verso do livro de Habacuque está mais para um título inicial, do que para um elemento essencial para o entendimento do texto. Durante a leitura do livro é possível verificar que o texto apresenta uma sentença (peso) que o profeta (oráculo de Deus) viu, ou seja, uma revelação de Deus.
O peso do Senhor não são as perguntas do profeta, antes uma resposta de Deus as suas perguntas.
O Livro de Habacuque tem início com algumas questões que importunavam o profeta "Até quando, Senhor..." (v. 2). As questões eram acerca dos tempos estabelecidos por Deus através do seu próprio poder. Ora, desde a antiguidade a preocupação dos homens centram-se nos tempos em que Deus realizará os seus desígnios "E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder" ( At 1:7 ).
Pedro demonstra a preocupação dos profetas acerca da salvação que haveria de ser revelada e dos tempos estabelecido por Deus "Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava..." ( 1Pe 1:11 ).
Além de querer saber os tempos que Deus estabeleceu por seu próprio poder, Habacuque clamava por justiça! (v. 2- 4). Mas, qual tipo de justiça era o anseio do profeta Habacuque?
Habacuque queria entender por que ele clamava e Deus não lhe respondia. Não escutar equivale a não responder. Habacuque não estava acusando Deus de surdez ou algo semelhante.
O profeta gritava: "Violência!" do mesmo modo quando os homens gritam: "Fogo!", e esperam ser atendidos. Porém, embora gritasse "Violência" e clamasse por auxílio, Habacuque não conseguia ver o auxilio de Deus.
Por que Habacuque não conseguiu ver o socorro de Deus? Porque ele estava focado em questões humanas!
Habacuque estava clamando a Deus por causa das injustiça sociais, pois ele via a opressão dos fortes sobre os fracos, dos ricos sobre os pobres, dos reis sobre os súditos, etc. A destruição e a violência era algo aferido diariamente pelo profeta, porém, ele não entendia porque Deus deixava os homens se lançarem às suas maldades.
A preocupação do profeta é a mesma de alguns religiosos e bons cidadãos em nossos dias. Por que tanta violência em nossos dias? Por que tanta morte, roubo, opressão, suborno, etc? Por que os inocentes sofrem?
Habacuque não estava clamando por sua salvação, pois quem invoca a Deus por salvação é atendido (ouvido) prontamente por Deus: é salvo da condenação que há no mundo, pois a mensagem de Deus é clara: "Porque todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo" ( Rm 10:13 ; Jl 2:32 ).
Entretanto, quem clama a Deus para ver a providência divina com relação as contendas e litígios entre os homens, deve esperar o tempo ou as estações que Deus estabeleceu por seu próprio poder, quem clama por salvação é atendido prontamente. Pois hoje é o dia sobremodo aceitável! Hoje é o dia de salvação!
Os cristãos devem compreender que, após crerem em Cristo conforme diz as Escrituras, foram salvos da condenação proveniente da queda de Adão. Esta salvação é efetiva para o tempo que se chama hoje. Quem invoca a Cristo é salvo hoje de condenação estabelecida em Adão no passado ( 1Co 6:2 ).
Quem assim clamar (invocar) será escutado (atendido). Quem gritar ao Senhor acerca da violência estabelecida em Adão, verá a salvação de Deus. Quem ver a iniqüidade em que foi formado, perceberá que precisa nascer de novo, da semente incorruptível, que é a palavra de Deus ( Sl 51:5 ).
Mas. quem olhar para as relações humanas onde o litígio e as contendas são fomentadas, quem olhar para as questões legais e as injustiças cometidas, ou quem olhar para os perversos que cercam os justos, indagará sempre acerca de como se dá a justiça de Deus.
Se Habacuque considerasse que o juízo de Deus foi estabelecido em Adão, e que todos os homens foram julgados e condenados, jamais diria que Deus não o escutava. Quem aprender com Habacuque jamais considerará que a justiça de Deus 'tarda mas não falha'. Aqueles que compreendem que a humanidade já está sob condenação, a condenação em Adão, percebe que o juízo e a condenação já foi estabelecido no passado da humanidade, ou seja, a justiça de Deus não é tardia.
Ora, não precisa ser profeta para ver que a violência humana e a iniqüidade é crescente. Ao observar a iniqüidade e a opressão, Habacuque considerava que Deus é quem lhe mostrava o estado de degradação do homem. Para ele, a justiça não se manifestava e a lei afrouxava por causa do ímpio, aquele que que suscita a contenda e o litígio (v. 3- 4).
A questão levantada por Habacuque é semelhante a dos religiosos, pois estes não compreendem por que Deus silencia acerca das injustiças dos homens (sociais). Por que Deus permanece inerte e despreocupado à vista da degradação da humanidade?
Diferentes dos religiosos da atualidade, que procuram dar uma resposta às suas indagações, Habacuque esperou uma resposta de Deus.
Deus não é a causa das injustiça sociais e nem das violações de questões legais estabelecida pelos homens. O juízo de Deus foi estabelecido sobre a humanidade em Adão, e a justiça de Deus manifesta-se em Cristo. No juízo está a condenação da humanidade, na justiça de Deus manifesta aos homens em Cristo, está a salvação.
Ora, as questões levantadas por Habacuque não precisa ser as mesmas dos cristãos, pois já sabemos que a salvação de Deus é individual e manifesta-se em Cristo "... aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" ( Jl 2:32 ). Os cristãos devem saber que 'justiça' neste mundo é utópico, pois mesmo na terra da retidão os ímpios não aprenderão a justiça (milênio) "Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende a justiça; até na terra da retidão ele pratica a iniqüidade, e não atenta para a majestade do SENHOR" ( Is 26:10 ).
Justiça segundo a concepção inicial de Habacuque só será estabelecida no novo céu e na nova terra que será criada por Deus num tempo estabelecido por seu próprio poder "Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão" ( Is 65:17 ); "Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça" ( 2Pe 3:13 ).
Embora a corrupção do gênero humano é observável a olho nu, o socorro e a salvação de Deus é imediata àqueles que invocam o seu nome. Os ouvidos de Deus não estão agravados para que não possa ouvir quem clame por salvação "E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo" ( Jl 2:32 ); "EIS que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir" ( Is 59:1 ).

5 Vede entre os gentios e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizarei em vossos dias uma obra que vós não crereis, quando for contada.
6 Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcha sobre a largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas.
7 Horrível e terrível é; dela mesma sairá o seu juízo e a sua dignidade.
8 E os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, e mais espertos do que os lobos à tarde; os seus cavaleiros espalham-se por toda parte; os seus cavaleiros virão de longe; voarão como águias que se apressam a devorar.
9 Eles todos virão para fazer violência; os seus rostos buscarão o vento oriental, e reunirão os cativos como areia.
10 E escarnecerão dos reis, e dos príncipes farão zombaria; eles se rirão de todas as fortalezas, porque amontoarão terra, e as tomarão.
11 Então muda a sua mente, e seguirá, e se fará culpado, atribuindo este seu poder ao seu deus.

A Obra do Senhor
O profeta Habacuque como todos os homens 'anseiam' por uma resposta divina, porém, será que a resposta de Deus é conforme os anseios dos homens? A resposta de Deus é agradável aos homens?
Habacuque queria saber quando e como Deus trataria com o seu povo. Até quando a iniqüidade, a opressão, a destruição, a violência, o litígio, a contenda, a injustiça e o ímpio seria uma constante em Israel? ( Sl 73).
Deus ordena a Habacuque e a quem dentre o povo de Israel que aguardava uma resposta de Deus, que olhassem entre as nações para encontrarem a resposta. Deus estava realizando nos dias de Habacuque uma obra maravilhosa, porém, não creriam quando tal obra fosse anunciada (v. 5).
Que obra Deus estava realizando e que daria uma resposta àqueles que esperavam em Deus? Deus estava suscitando os caldeus! Os caldeus eram habitantes semitas da Babilônia. Eram descendentes de Quesede, irmão de Abraão ( Gn 22:22 ). Nos caldeus estaria a resposta a pergunta de Habacuque!
Alguém poderia tentar contrariar o que Deus estava anunciando dizendo que creria piamente na mensagem acerca da obra Deus. Isto é possível?
Habacuque foi um dos profetas de Deus anterior ao cativeiro de Israel e Judá. Profetizaram antes do cativeiro em Judá: Jeremias (profetizou até o cativeiro), Joel, Miquéias, Naum, Habacuque e Sofonias, e em Israel Oséias, Amós e Jonas.
Dentre estes profetas, muitos se ocuparam em anunciar ao povo que Deus haveria de levar cativo o povo de Israel para a Babilônia. Acaso alguém creu em Isaias quando anunciou que o povo haveria de ser cativo em Babilônia? Do mesmo modo, alguém creu quando Jeremias profetizou acerca do cativeiro? "O que ficar nesta cidade há de morrer à espada, ou de fome, ou de pestilência; mas o que sair, e se render aos caldeus, que vos têm cercado, viverá, e terá a sua vida por despojo" ( Jr 21:9 ).
Quem creu no anunciado pelos profetas? Quem creu na obra maravilhosa que foi anunciada: Deus suscitará os caldeus contra Israel para castigar!
Habacuque compreendeu e anunciou que os caldeus foram levantados por Deus. Bem antes de ocorrer a invasão de Nabucodonosor, Habacuque demonstrou que os caldeus eram uma nação feroz e impetuosa. Que eles marchariam para tomar casas que não eram suas (v. 6).
Os caldeus eram uma tribo semitas (também chamados babilônicos), que ocuparam a região entre o Golfo Pérsico e a Babilônia. Eles conquistaram a maior parte do Oriente num curto período de mais ou menos vinte e cinco anos.
Nem mesmo quando Jerusalém estava cercada pelos caldeus, o povo acreditou no anunciado por Jeremias "Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Eis que virarei contra vós as armas de guerra, que estão nas vossas mãos, com que vós pelejais contra o rei de Babilônia, e contra os caldeus, que vos têm cercado de fora dos muros, e ajuntá-los-ei no meio desta cidade" ( Jr 21:4 ).
O profeta descreve os caldeus com detalhes bem antes de iniciarem as suas conquistas:
a) Os caldeus eram uma nação amarga e impetuosa (v. 6);
b) Apoderam-se de tudo;
c) É uma nação horrível e terrível, pois ela estabelece o seu direito sobre o que não lhe pertencia segundo a sua dignidade (v. 7);
d) Eles utilizam cavalos que lhes dá agilidade para apanhar os inimigos, uma vez que tem a capacidade de espalharem-se por toda parte (v. 8);
e) A distância não é empecilho aos caldeus, pois podem alcançar a presa como as águias;
f) Os caldeus abaterão os povos com violência reunindo os cativos em grande número (v. 9);
g) Por fazerem várias conquistas, perdem o respeito pelos reis e os seus exércitos.

Após inúmeras conquistas, os caldeus passariam a considerar que as suas vitórias eram por causa de seus deuses, fato que torna os caldeus culpados (v. 11).
Quando pregou aos judeus na sinagoga em um dia de sábado, na cidade de Antioquia da Pisídia (Atos 13: 14), Paulo citou a idéia do verso cinco de Habacuque, que é similar ao exposto pelo profeta Isaias. Compare:
"Vede, ó desprezadores, e espantai-vos e desaparecei; Porque opero uma obra em vossos dias, Obra tal que não crereis, se alguém vo-la contar" ( At 13:41 );
"Vede entre os gentios e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizarei em vossos dias uma obra que vós não crereis, quando for contada" ( Hc 1:5 ), e;
"Diz o Senhor: Este povo se aproxima de mim com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim (...) Portanto continuarei a fazer uma obra maravilhosa no meio deste povo, uma obra maravilhosa e um assombro; a sabedoria dos seus sábios perecerá, e o entendimento dos seus prudentes se esconderá" ( Is 29:13 -14).
Paulo apresenta aos judeus o alerta divino: 'Vede, ó desprezadores...' (v. 5).
O que os judeus precisavam ver? Eles precisavam ver e entender que:
1) A obra maravilhosa Deus seria suscitar uma nação dentre os gentios para executar a sua vontade (v. 5);
2) Não acreditariam na obra realizada por Deus apesar de ter sido anunciada com antecedência (v. 5);
3) Diante da obra maravilhosa de Deus, a sabedoria e o entendimento dos homens haveria de desaparecer ( Is 29:14 ).
Nos dias de Habacuque a obra de Deus foi suscitar os caldeus, nação gentílica, nos dias do apóstolo Paulo a obra de Deus são os cristãos, pessoas levantadas dentre todas as nações que se convertiam a Cristo.
Deus revelou a Habacuque que haveria de levantar dentre as nações os caldeus, mas quando fosse anunciado ao povo de Israel a obra que Deus haveria de realizar, o povo de Habacuque não haveriam de crer.
Isaias, Jeremias, Ezequiel e muitos outros profetas anunciaram que o povo de Israel haveria de ser levado cativo pelos caldeus, porém, eles não creram quando lhes foi anunciada a palavra do Senhor.
Habacuque descreve os caldeus segundo a visão que Deus lhe concedeu, ao passo que o povo de Israel não acreditava na invasão dos Babilônicos, a obra maravilhosa que Deus haveria de fazer.
Embora o povo de Israel não terem crido na obra de Deus, no capítulo 5 do livro de Esdras, verso 12, Esdras descreveu a invasão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, o caldeu. Jeremias anunciou a obra maravilhosa de Deus e ficou em Jerusalém com o restante do povo que não foi levado cativo ( 2Rs 24:14 ). Ezequias também foi levado cativo à Babilônia na segunda deportação de Judá, segundo a obra maravilhosa que foi anunciada por Deus por intermédio dos seus profetas, como foi o caso de Habacuque.

12 Não és tu desde a eternidade, ó SENHOR meu Deus, meu Santo? Nós não morreremos. Ó SENHOR, para juízo o puseste, e tu, ó Rocha, o fundaste para castigar.
13 Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a opressão não podes contemplar. Por que olhas para os que procedem aleivosamente, e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?
14 E por que farias os homens como os peixes do mar, como os répteis, que não têm quem os governe?
15 Ele a todos levantará com o anzol, apanhá-los-á com a sua rede, e os ajuntará na sua rede varredoura; por isso ele se alegrará e se regozijará.
16 Por isso sacrificará à sua rede, e queimará incenso à sua varredoura; porque com elas engordou a sua porção, e engrossou a sua comida.
17 Porventura por isso esvaziará a sua rede e não terá piedade de matar as nações continuamente?

Como compreender a Obra do Senhor?
O profeta Habacuque continua confiando em Deus, uma vez que Deus é imutável "Não és desde a eternidade, ó Senhor..." (v. 12). Deus é misericordioso, e não é por causa da profecia acerca da invasão dos caldeus que a misericórdia seria invalidada.
Apesar da invasão ser certa, contudo a confiança de Habacuque era firme na fidelidade de Deus: "Não morreremos" (v. 12). Habacuque demonstra que a fidelidade de Deus é a causa de Israel não ter sido consumido. Porque Deus é desde a eternidade é que o povo não seria exterminado (não morreremos).
Habacuque continua confiando em Deus, pois o invoca: "Ó Senhor...". Ele entendeu que os caldeus foram estabelecidos para juízo. Eles foram fundados para castigar Israel pela sua desobediência, conforme o predito na lei de Moisés.
O profeta compreende que Deus é puro de olhos, de modo que Ele não coaduna com a opressão (v. 13). A pureza de Deus era possível ao profeta compreender, porém, não compreendia como Deus poderia levar a efeito o seu propósito se a vara de correção (caldeus) eram homens aleivosos. Como os ímpios podiam ser usados por Deus, se o povo de Israel, segundo a concepção de Habacuque, eram mais justo do que eles?
É possível à concepção humana de justiça, alguém ser mais justo que outro. Porém, segundo a justiça e o juízo de Deus, não há uma gradação de justiça. Ou o homem é justo, ou não é.
Para Deus os caldeus e o judeus eram iguais, ambos condenáveis diante de Deus. Para Habacuque, por serem descendentes de Abraão, por terem as promessas, as escrituras, etc., ele considerava que a nação de Israel era mais justa que as nações em redor.
Habacuque invoca a soberania de Deus para que Ele estabeleça o seu reino, e os homens não mais vivam semelhante aos peixes e répteis, sem quem os governe. É plausível esta consideração de Habacuque? Não! Ele esqueceu de considerar que o domínio da terra foi dado aos homens, e o que é dado por Deus Ele não toma.
A Cristo foi dado o domínio de todas as coisas porque ele conquistou. Deus concedeu todo o domínio ao autor e consumador da nossa fé, pois ele conquistou este direito ao morrer e ressurgir dentre os mortos.
Habacuque não duvida da obra maravilhosa revelada, porém, continua em busca de respostas, pois não compreende o modo de Deus trazer correção ao seu povo.
Como Deus aceitava os caldeus abaterem os seus inimigos através do Seu poder, se eles atribuíam as suas conquistas as suas armadilhas e habilidades? (v. 16).
Habacuque procurou elementos para compreender a ação divina, mas os cristãos conhecem que:
  • Deus escolhe dentre os homens e dentre os povos quem executará uma obra, porém, isto não significa que o povo ou quem é escolhido será salvo;
  • Israel foi escolhido para tornar conhecido o nome do Senhor sobre a terra, porém, individualmente cada descendente de Abraão precisava circuncidar o seu coração, caso quisesse ver a salvação de Deus;
  • Ciro e Gideão executaram uma missão, porém, isto não lhes garantiu salvação;
  • A salvação dos homens não é segundo uma escolha divina entre quem será ou não salvo, antes é pela fé em Cristo. Uma missão não concede salvação a ninguém.
  • Os caldeus não eram mais ímpios que os israelitas, visto que a geração dos ímpios é diferente da geração dos justos.
Os ímpios são gerados segundo a vontade da carne, vontade do varão e do sangue. Já os justos são gerados segundo a vontade de Deus ( Jo 1:12 -13).
A geração dos ímpios é proveniente de Adão, e todos os nascidos em Adão são pecadores, filhos da ira e da desobediência. A geração dos justos é proveniente de Cristo, o último Adão, e todos os que são nascidos de Deus são conhecidos d'Ele.
O povo de Israel devia compreender o que foi exposto por Moisés: "Sabe, portanto, que não é por causa da tua justiça que o Senhor teu Deus te dá essa boa terra, para a possuirdes, pois és povo rebelde" ( Dt 9:6 ). Por que eles eram rebeldes? A resposta está em Isaías: "Teu primeiro pai pecou, e os teus intérpretes prevaricaram contra mim" ( Is 43:27 ).
O povo de Israel era rebelde (ímpio) pelo mesmo motivo que as outras nações: Adão pecou! Se os interpretes de Israel considerassem que todos pecaram em Adão e que foram destituídos da glória de Deus, não teriam prevaricado contra o Senhor.
Eles não diriam que o povo de Israel eram filhos de Deus por serem descendentes de Abraão. Antes demonstrariam que, para serem filhos de Deus, o povo precisava circuncidar o coração, o que só é possível através da fé em Deus, a mesma fé que teve o crente Abraão "Circuncidai, pois, o prepúcio do vosso coração, e não mais endureçais a vossa cerviz" ( Dt 10:16 ).
Habacuque considerava que a impiedade do seu povo era proveniente da opressão, da violência, do litígio, das injustiças, porém, esqueceu que os homens são ímpios porque foram gerados e concebidos em pecado. Ele não atinou que o primeiro pai dos homens (Adão) pecou e por isso todos tornaram-se pecados, e carecem da glória de Deus.

1 SOBRE a minha guarda estarei, e sobre a fortaleza me apresentarei e vigiarei, para ver o que falará a mim, e o que eu responderei quando eu for argüido.
2 Então o SENHOR me respondeu, e disse: Escreve a visão e torna bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo.
3 Porque a visão é ainda para o tempo determinado, mas se apressa para o fim, e não enganará; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará.
4 Eis que a sua alma está orgulhosa, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá.
5 Tanto mais que, por ser dado ao vinho é desleal; homem soberbo que não permanecerá; que alarga como o inferno a sua alma; e é como a morte que não se farta, e ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos.


A Resposta ao Profeta
O profeta Habacuque recolhe-se e põe-se em guarda. Fiado em suas considerações, Habacuque põe se em guarda por ser um dos atalaia em Israel. Ele espera pela resposta divina e demonstra ansiedade pela resposta que Deus haveria de apresentar as suas queixas. Caso ele fosse interpelado, queria ter uma resposta (v. 1).
Habacuque obteve resposta de Deus! Deus ordena que ele a escrevesse sobre tábuas a mensagem, para que as pessoas pudessem ler, mesmo quando passassem correndo, ou seja, em letras grandes (v. 2). O efeito da mensagem causa um trocadilho, visto que, faria quem lesse correr, ou seja: "para que possa correr aquele que a le".
As tábuas utilizadas eram tijolos de argila, finos como tabuas ou ardósia. Elas eram utilizadas na Babilônia.
A primeira resposta de Deus é sobre o tempo em que Deus haveria de cumprir a visão dada a Habacuque ( Hc 1:2 e Hc 2:3 ).
A visão que Deus concedeu a Habacuque, ou seja, o peso do Senhor acerca de Judá, haveria de ser no tempo determinado por Deus, e com isso o profeta não precisava preocupar-se, pois a profecia seria cumprida ao seu tempo.
Ora, se alguém entendesse que a profecia estava tardando, bastava esperar, pois certamente ela cumprir-se-á no tempo estabelecido por Deus, ou seja, não tardará. A visão cumprir-se-á no tempo que Deus estabeleceu pelo seu próprio poder e não compete aos homens saberem quando os eventos se dará.
Por que a visão deveria ser transcrita sobre tábuas? Porque precisava ficar registrada sobre algo duradouro como testemunho vivo para um tempo futuro. Quem lia sobre a invasão dos caldeus queria correr do evento anunciado. Ora, não tardou e os caldeus levaram cativo o povo de Israel conforme a palavra do Senhor ( Hc 1:6 -11).
Do mesmo modo que Deus revelou que o cativeiro de Israel seria para os dias do profeta Habacuque ( Hc 1:5 ), Deus responde o profeta, revelando que a nação incircuncisa que foi suscitada por Deus também seria punida (Hc 2:4 -19).
Diante da visão divina, resta àqueles que fazem perguntas vazias calarem-se ante o Senhor de toda a terra "Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra" ( Hc 2:20 ). Após dar ouvido as palavras de Deus, Habacuque temeu ao Senhor, e compôs um Salmo, profetizando acerca da providência divina aos homens ( Hc 3:1 -19).
A punição de Judá e Israel era iminente e a punição dos caldeus para um tempo determinado ( Hc 1:5 e Hc 2:3 ). Ao ser ordenado que a visão fosse escrita sobre tábuas com letras grandes, era para ela 'falar' até o fim "Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até o fim falará, e não mentirá" ( Hc 2:3 ), mesmo que corressem quem a lesse.
A questão maior do profeta Habacuque foi apresentada no verso 13 do capítulo 1: "Por que te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?". Habacuque já estava indignado porque os ímpios em Judá fomentavam a violência, e esperava que Deus tomasse providência para impedi-los (Hc 1: 2- 4). Agora, quando Deus lhe dá a visão de que os incircuncisos caldeus (gentios) haveriam de castigar Judá e Israel, ele não compreende porque Deus permite que ímpios 'devorem' àqueles que são mais 'justos'.
A resposta de Deus é clara e precisa: "Eis que a sua alma está orgulhosa, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá" (v. 4). O que Deus disse a Habacuque? O que Habacuque compreendeu que o fez irromper em um alegre canto?
O verso 4 é regida por uma conjunção adversativa, sendo que: se o justo viverá da fé, resta que o ímpio é quem tem a alma orgulhosa. Deus apresenta o diferencial entre o justo e o ímpio. Enquanto o diferencial entre o justo e o ímpio para Habacuque estava na violência, na iniqüidade, na contenda, no litígio, na transgressão da lei, etc., Deus demonstra que o diferencial é a fé que foi dada por Deus.
Através da visão, Habacuque compreende que tanto os homens de Judá e Israel quanto os caldeus eram ímpios perante o Senhor. Aqueles que Habacuque considerava mais justos que os caldeus, diante da visão tornaram-se 'mais' ímpios, visto que o povo que se chama pelo nome de Deus era dado ao vinho (v. 5).
Qual o vinho que o povo de Israel se embriagava? O vinho produto do fruto da vide? Não! O vinho que os ímpios de Israel eram 'dados' (entregues) é o sono profundo que falou o profeta Isaias: "Pasmai, e maravilhai-vos, folgai, e clamai; bêbados estão, mas não de vinho, andam titubeando, mas não de bebida forte. O Senhor derramou sobre vós um espírito de profundo sono. Ele fechou os vossos olhos (os profetas); ele vendou as vossas cabeças (os videntes)" ( Is 29:9 -10).
Quem não compreende as palavras da profecia é dado ao vinho, ou seja, é desleal (ímpio). Anda titubeando. Diferente do justo que vive pela fé, o ímpio (homem soberbo) não permanecerá (v. 5).
Habacuque conseguiu ver que o povo de Israel em nada era diferente dos caldeus, pois os caldeus eram um povo voraz, insaciável, que alargava como o inferno a sua alma, e os seus concidadãos também eram opressores, violentos, contentores e perversos ( Hc 1:2 -4 e v. 5).
Habacuque havia questionado o Senhor por esquecer que:
  • O povo de Israel era nação rebelde ( Dt 9:6 );
  • Não foi a justiça de Israel que os fez habitar a terra prometida ( Dt 9:4 );
  • Deus não se afeiçoou de Israel e os escolheu por eles terem algum mérito, antes porque o Senhor os amava, ou seja, para fazer cumprir o juramento que foi feito a Abraão ( Dt 7:7 -8);
  • Somente aqueles que circuncidarem o coração, ou seja, que não são de dura cerviz, é que são justos diante de Deus ( Dt 10:16 );
  • A circuncisão do prepúcio do coração só é possível através da fé, e é pertinente a homens e mulheres, ricos e pobres, judeus e estrangeiros, pois Deus não faz acepção de pessoas.
Após considerar as palavra do Senhor ( Hc 3:2 ), Habacuque percebeu que não havia diferença entre os homens de Judá e os incircuncisos caldeus. Os caldeus ajuntavam para si as nações através da força e violência, e o povo de Israel procuravam realizar o mesmo intento através de alianças políticas. Ambos não confiavam em Deus, e atribuíam as suas conquistas as suas estratégias. Os caldeus estratégias militares, e os israelenses, estratégias políticas.
Habacuque 2: 4 é citado três vezes no Novo Testamento pelos apóstolos, dada a importância desta visão concedida ao profeta Habacuque ( Rm 1:17 ; Gl 3:11 e Hb 10:38 ).
Em Romanos Paulo demonstra que através do evangelho o homem descobre a justiça de Deus, visto que o evangelho é poder de Deus para a salvação, ou seja, recebem poder para serem feitos (criados) filhos de Deus pela fé em Cristo ( Jo 1:12 -13).
Como o evangelho é a palavra da fé, a fé que uma vez foi dada aos santos, temos que o justo viverá da palavra de Deus, ou seja da fé ( Dt 8:3 ; Mt 4:4 ). Habacuque 2: 4 apresenta a mesma idéia de Deuteronômio 8: 3.
Como os cristãos da Galácia queriam viver para Deus se estavam se distanciando da palavra de Deus? O justo viverá da palavra da fé, e não através das obras da lei, uma vez que estavam passando do evangelho de Cristo para um outro evangelho.
O escritor aos Hebreus citou Habacuque para demonstrar a necessidade de perseverança após o homem fazer a vontade de Deus. Ora, a vontade de Deus é que o homem creia naquele que Ele enviou, ou seja, em Cristo, porém, é preciso perseverar na fé para que o homem possa alcançar a promessa ( Hb 10:35 -39).

6 Não levantarão, pois, todos estes uma parábola e um provérbio sarcástico contra ele? E se dirá: Ai daquele que multiplica o que não é seu! (até quando?) e daquele que carrega sobre si dívidas!
7 Porventura não se levantarão de repente os teus extorquiadores, e não despertarão os que te farão tremer, e não lhes servirás tu de despojo?
8 Porquanto despojaste a muitas nações, todos os demais povos te despojarão a ti, por causa do sangue dos homens, e da violência feita à terra, à cidade, e a todos os que nela habitam.
9 Ai daquele que, para a sua casa, ajunta cobiçosamente bens mal adquiridos, para pôr o seu ninho no alto, a fim de se livrar do poder do mal!
10 Vergonha maquinaste para a tua casa; destruindo tu a muitos povos, pecaste contra a tua alma.
11 Porque a pedra clamará da parede, e a trave lhe responderá do madeiramento.
12 Ai daquele que edifica a cidade com sangue, e que funda a cidade com iniqüidade!
13 Porventura não vem do SENHOR dos Exércitos que os povos trabalhem pelo fogo e os homens se cansem em vão?
14 Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas cobrem o mar.
15 Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro! Ai de ti, que adiciona à bebida o teu furor, e o embebedas para ver a sua nudez!
16 Serás farto de ignomínia em lugar de honra; bebe tu também, e sê como um incircunciso; o cálice da mão direita do SENHOR voltará a ti, e ignomínia cairá sobre a tua glória.
17 Porque a violência cometida contra o Líbano te cobrirá, e a destruição das feras te amedrontará, por causa do sangue dos homens, e da violência feita à terra, à cidade, e a todos os que nela habitam.
18 Que aproveita a imagem de escultura, depois que a esculpiu o seu artífice? Ela é máscara e ensina mentira, para que quem a formou confie na sua obra, fazendo ídolos mudos?


Os 'ais'
Deus revela a Habacuque que os povos que forem vencidos levantarão um provérbio, um dito zombador acerca dos caldeus (v. 6). Os vencidos pelos caldeus haveriam de dizer: Ai de quem acumulou o que não é seu! Ou seja, até quando os caldeus continuariam acumulando bens pela violência?
Todos cantariam um provérbio acerca dos caldeus, pois estava se sobrecarregando de penhores, e chegaria o tempo em que apareceriam os credores. Ora, o acumulo de riquezas por parte dos caldeus não faria despertar quem os levaria a ruína?
O fato de os caldeus ajuntarem penhores, outros povos fariam com que os caldeus se transformassem em despojos (v. 7).
Por ter despojado muitas nações, os outros povos haveriam de despojar os caldeus (v. 8).
Deus demonstra a Habacuque que os caldeus não permaneceriam para sempre. Eles estavam ajuntando bens mal adquiridos para se engrandecerem. Reputavam que, quanto maior as suas riquezas, com maior facilidade se livrariam do mal (v. 9).
Com este pensamento, os caldeus haviam maquinado o mal e a vergonha para as suas moradas. Por destruir muitos povos, ensoberbeceram e a queda era iminente ( Hc 2:5 e 10).
Quem é a pedra que clamará da parede? As nações vencidas e levadas cativas, visto que os caldeus utilizaram as nações vencidas para construírem as suas moradas. A pedra haveria de clamar um dito zombador "Ai daquele que acumula o que não é seu..." (v. 6b), e a trave responderia como se estivessem compondo um coro "Ai daquele que edifica a cidade com sangue..." (v. 12).
Deus demonstra através da visão que o labutar constante das nações por poder é proveniente d'Ele mesmo "Não vem do Senhor dos Exércitos que as nações labutem para o fogo..." (v. 12). Ora, Habacuque tinha que compreender que é obra de Deus fazer com que as nações labutem para conquistarem o que será destinado ao fogo, e os povos se fatiguem em vão.
Ora, se o 'labutar em vão' das nações é algo que vem de Deus, porque preocupar-se com os incircuncisos caldeus? Eles eram somente a vara de correção que Deus estava trazendo sobre Israel.
Habacuque deveria esperar na promessa de Deus, pois a terra se encherá da glória de Deus '... como as águas cobrem o mar' "Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar" ( Is 11:9 ). A comparação é pertinente para saber o que é o conhecimento do Senhor. Ora, as águas cobrem o mar na plenitude, e do mesmo modo o conhecimento de Deus é pleno quando o homem é conhecido do Senhor. Temos uma profecia para o milênio.
Deus demonstra que os caldeus perecerão, pois deram a beber as nações o seu furor, ou seja, arquitetaram vingança, deitaram ira para embebedar as nações. Somente a Deus pertence a vingança e a ira, pois Ele mesmo diz: "Minha é a vingança" "Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo" ( Hc 10:30 ).
Os caldeus que pensaram estar fartos de honra, trouxeram opróbrio sobre si. Do mesmo modo que os caldeus expuseram os circuncisos (Israel) à vergonha, Deus proclama que fará os caldeus exibirem a sua incircuncisão (vergonha). Haveria de chegar a vez dos caldeus beberem do cálice da ira de Deus.
Observe que o cálice da ira é proveniente da mão direita de Deus, o braço do Senhor manifesto a todos os povos, que é Cristo.
A visão do profeta Habacuque cumpriu-se em 539 a.C., quando a Babilônia caiu ante os Medos e Persas. Daniel foi um dos Judeus levado cativo que presenciou a tomada de Babilônia (Daniel 5).
Por causa da violência contra o povo de Israel (Líbano) (Josué 1: 4), a violência também cobriria os caldeus. Seriam dilacerados do mesmo modo como as feras fazem com as suas presas (v. 17).
Deus havia suscitado os caldeus ( Hc 1:6 ), porém, eles atribuíram o seu poderio as imagens de esculturas (v. 18- 19). Daniel em seu livro demonstra que Belsazar promoveu uma festa e ofereceu louvores aos seus deuses. Porém, mesma noite foi morto, e Dario, o medo ocupou o seu lugar ( Dn 5:4 e 31).

Deus alerta acerca dos ídolos
Que proveito há no ídolo se é obra de um escultor? As imagens de fundição são ensinadoras (mestre) de mentiras, visto que até os seus artífices confiem nas obras de suas mãos (v. 18).
Deus demonstra que àqueles que tentam despertar a matéria inerte estão completamente perdidos. Que pode o ídolo ensinar? Mesmo os ídolos feitos com os materiais mais nobres, nada podem fazer pelos seus seguidores (v. 19- 19).
Diferente dos ídolos que nada ensinam e não podem proteger, Deus está assentado no seu santo templo. Aos que ouvem a sua palavra resta por a mão à boca. Habacuque compreende que não terá uma resposta a altura diante de Deus ( Hc 2:1 e 20).

1 ORAÇÃO do profeta Habacuque sobre Sigionote.
2 Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia.
3 Deus veio de Temã, e do monte de Parã o Santo (Selá). A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor.
4 E o resplendor se fez como a luz, raios brilhantes saíam da sua mão, e ali estava o esconderijo da sua força.
5 Adiante dele ia a peste, e brasas ardentes saíam dos seus passos.
6 Parou, e mediu a terra; olhou, e separou as nações; e os montes perpétuos foram esmiuçados; ou outeiros eternos se abateram, porque os caminhos eternos lhe pertencem.
7 Vi as tendas de Cusã em aflição; tremiam as cortinas da terra de Midiã.
8 Acaso é contra os rios, SENHOR, que estás irado? É contra os ribeiros a tua ira, ou contra o mar o teu furor, visto que andas montado sobre os teus cavalos, e nos teus carros de salvação?
9 Descoberto se movimentou o teu arco; os juramentos feitos às tribos foram uma palavra segura. (Selá.) Tu fendeste a terra com rios.

A Oração de Habacuque
Depois que Deus revela a Habacuque os seus desígnios, ele orou ao Senhor. O capítulo 3 do livro de Habacuque e uma oração em forma de cântico. É um salmo profético!
Ao ouvir a palavra de Deus, Habacuque teme, ou seja, ele deposita confiança em Deus. O temor ao Senhor é proveniente dos seus ensinos. Após ter ouvido, ele creu em Deus, ou seja, ele segue o que disse Miquéias "A voz do Senhor clama à cidade, temer-lhe o nome é sabedoria. Escutai a vara, e quem a ordenou" ( Mq 6:9 ).
Embora a obra do Senhor que Habacuque faz referência era o suscitar dos caldeus contra Israel e Judá ( Hb 1:6), ele não teme e pede a Deus que implemente (avive) a sua obra. Deus haveria de levantar os caldeus contra o povo de Israel, porém, Habacuque confia na misericórdia do Senhor.
Habacuque sabia que os caldeus eram um povo feroz e impetuoso, e que, segundo o oráculo que viu, Judá e Israel seriam levados cativos, porém, à vista deste quadro de sofrimento e ignomínia, ele confia na misericórdia de Deus "Fez com que deles tivessem compaixão os que os levaram cativos" ( Sl 106:46 ).
Em nossos dias este versículo tem um valor totalmente diverso da idéia que Habacuque procurou evidenciar. Perceba que Habacuque não pede um avivamento 'espiritual', o que é comum interpretarem em nossos dias. Ele ora a Deus que realize a sua obra, ou seja, a mesma obra anunciada na primeira visão "Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos, porque realizo em vossos dias uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada. Suscito os caldeus..." ( Hc 1:5 -6).
Perceba que a oração de Habacuque é segundo a vontade de Deus, ou seja, ele não pede que Deus livre a Israel do castigo, antes que os caldeus venham segundo a palavra anunciada. Mesmo sabendo que os caldeus viriam, a confiança de Habacuque não é abalada! Ele confia que o povo de Israel seria preservado "Nós não morreremos", pois os caldeus somente foram estabelecidos para castigar o povo de Israel ( Hb 1:12 ).
Habacuque pede a Deus que implemente (aviva) a sua obra. Ora, a obra maravilhosa e admirável é o suscitar dentre as nações os caldeus, e que, ao longo dos anos os homens haveriam de conhecê-la. Embora fosse anunciado pelos profetas que Deus haveria de levantar os caldeus para castigar, quando os profetas contavam maravilhosa obra, o povo de Israel não cria. Eles não se arrependeram e veio o cativeiro conforme a visão dos profetas "...vós não crereis, quando vos for contada" ( Hc 1:5 ).

É possível ocorrer um 'avivamento', ao moldes do que é alardeado em nossos dias?

A bíblia demonstra que quem crer em Cristo como diz as Escrituras verá a luz da vida.
Por intermédio da palavra de Deus o homem tem vida e vida em abundância. Ora, Deus dá vida àquele que é participante da água que faz jorrar uma fonte para a vida eterna. É possível a quem bebeu da água da vida tornar a ter sede? A resposta é 'Não'! Do mesmo modo que é impossível àquele que beber da água que faz jorrar uma fonte para a vida eterna ter sede novamente, é impossível a idéia apregoada de avivamento para a igreja de Cristo ( Jo 4:13 -14).
A igreja de Cristo é viva e não dorme. Ela é perfeita, pois o Senhor a estabeleceu para ser templo e morada do Espírito. A igreja de Cristo não precisa de avivamento, pois jamais a igreja tornou-se morna.
Perceba que há um grande diferencial entre o que Habacuque pediu, que é: implemente (aviva) a tua obra, da idéia que muitos apregoam: Deus trará um avivamento para a sua igreja. A obra que Habacuque fez referência não tem relação alguma com a igreja. Enquanto Habacuque pede misericórdia por causa da obra que estava por vir, a igreja só está a aguardar a nova terra onde habita a justiça.
Embora Habacuque estivesse temeroso com relação a vinda dos caldeus (a obra maravilhosa e admirável suscitada dentre as nações), após ouvir a palavra do Senhor, ele creu. O temor não mais existia, pois estava confiando no amor e na misericórdia de Deus. Liberto do medo, Habacuque espera que Deus realize a sua obra e a torne conhecida de todos os homens (v. 2).
Ora, se o 'avivamento' fosse algo desejável do ponto de vista humano Habacuque não clamaria por misericórdia ( Hc 3:2 ). Habacuque também não estaria esperando o dia da angustia do seu povo ( Hc 3:16 b).
Apesar da aflição do seu povo, Habacuque expressa quão grande é a glória de Deus: ela cobre os céus. Ele descreve que a Terra encheu-se do seu louvor, isto porque na terra Deus estabeleceu uma das suas maiores obras: fez dos homens Seus filhos (v. 3); ( Ef 1:11 -12).
O resplendor da glória de Deus se fez como a luz, revelou Deus aos homens ( Jo 1:18 ). A luz de Deus que ilumina os homens (v. 4) ( Jo 1:9 ). O resplendor da glória de Deus é inacessível aos olhos dos homens, porém, ao se fazer luz, 'vimos a glória do Unigênito de Deus'!
Habacuque fala da manifestação da salvação de Deus de forma impar. Quando ele diz que raios brilhantes saíram das mãos de Deus, ele estava falando do Cristo, o Filho de Deus. O braço do Senhor manifesto e desnudado perante as nações "O SENHOR desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus" ( Is 52:10 ).
Cristo é a Força do Senhor que dominará sobre a terra (Isaias 40: 10). Cristo é o Senhor que escondeu o seu rosto da casa de Jacó "E o resplendor se fez como a luz, raios brilhantes saíam da sua mão, e ali estava o esconderijo da sua força" (v. 4); "E esperarei ao SENHOR, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei" ( Is 8:17 ).
Habacuque profetiza acerca de um dos eventos mais esperado por Israel como nação: o dia em que Cristo há de julgar as nações e submetê-las sob os seus pés (v. 5- 6; Sl 110:5 -7).
Haverá um dia em que Cristo marchará sobre a largura da terra, e adiante dele irá a peste, e brasas ardentes sairá dos seus pés. Ele parará e medirá a terra (julgamento) e separará as nações como o pastor separa as ovelhas "E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas" ( Mt 25:32 ).
Os montes perpétuos (nações) serão desfeitas. Os outeiros eternos (nações) serão abatidos, porque os caminhos eternos lhes pertencem. Ele é a pedra lançada sem auxílio de mãos "Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação" ( Dn 2:45 ).
As grandes nações são comparadas aos montes e outeiros, e Israel é comparado a um monte "Por que saltais, ó montes elevados? Este é o monte que Deus desejou para a sua habitação, e o SENHOR habitará nele eternamente" ( Sl 68:16 ).
Habacuque testemunhou acerca da aflição do seu povo. Ele viu as tendas de Cusã em aflição e as cortinas da terra de Midiã tremiam.
A aflição dos filhos de Israel não é em conseqüência da ira de Deus. Deus não estará irado com Israel (rio) no tempo da aflição. Enquanto as nações são comparadas aos mares, o povo de Israel é comparada com rios e ribeiros. Quando Habacuque pergunta se é contra os rios que Deus está irado, ele refere-se ao povo de Israel. Acaso Deus estava irado contra Israel?
Ora, se o Senhor está montado sobre os seus cavalos é porque chegou o dia da ira, o dia da retribuição, no qual ele trará a juízo as nações e dará a beber a elas o cálice da sua ira. Para as nações inimigas Deus é furor, para os que confiam em Deus, ele é salvação (v. 8).
Da primeira vez que foi manifesta a flecha do Senhor, os homens pasmaram pela sua ignomínia, porém, após ele ser manifesto a todos os povos, ele será o arco que se movimenta perseguindo os seus inimigos ( Is 52:14 -15); "E fez a minha boca como uma espada aguda, com a sombra da sua mão me cobriu; e me pôs como uma flecha limpa, e me escondeu na sua aljava" ( Is 49:2 ).
Habacuque ao orar a Deus profetiza acerca de Cristo, a flecha da aljava de Deus. Porém, quando Deus tira a descoberto o seu arco, verifica-se que está farta a aljava de flechas (muitos filhos de Deus "Tiras a descoberto o teu arco, e farta está a tua aljava de flechas" (v. 9).

9 Tu fendeste a terra com rios.
10 Os montes te viram, e tremeram; a inundação das águas passou; o abismo deu a sua voz, levantou ao alto as suas mãos.
11 O sol e a lua pararam nas suas moradas; andaram à luz das tuas flechas, ao resplendor do relâmpago da tua lança.
12 Com indignação marchaste pela terra, com ira trilhaste os gentios.
13 Tu saíste para salvação do teu povo, para salvação do teu ungido; tu feriste a cabeça da casa do ímpio, descobrindo o alicerce até ao pescoço. (Selá.)
14 Tu traspassaste com as suas próprias lanças a cabeça das suas vilas; eles me acometeram tempestuosos para me espalharem; alegravam-se, como se estivessem para devorar o pobre em segredo.
15 Tu com os teus cavalos marchaste pelo mar, pela massa de grandes águas.
16 Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim; no dia da angústia descansarei, quando subir contra o povo que invadirá com suas tropas.
17 Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;
18 Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação.
19 O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. (Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de corda).

Salmodiando ao Senhor
O povo de Israel (rios) causa uma divisão sobre a terra: temos a nação bem-aventurada e os outros povos (v. 9). Por Deus ter escolhido a Israel dentre todas as nações, criou-se uma divisão sobre a terra.
As nações (montes) vêem a glória do Senhor e ficam apavorados. Diante do Senhor de toda a terra a inundação (invasão) das nações (muitas águas) passam (v. 10).
O abismo restitui o que deteve, e levanta as mãos ao alto em sinal de rendição (v. 10).
Os filhos de um homem em sua virilidade são comparados as flechas na mão de um homem poderoso "Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade" ( Sl 127:4). Habacuque descreve o Senhor como Aquele que possui um aljava cheia de flechas ( Hc 3:9 ), ou seja, Ele possui muitos filhos dentre os homens (v. 11).
Diante da glória dos filhos de Deus, o sol e a lua deixará de cumprir a sua função diária e se recolherá em sua morada (aposento). Diante do resplendor daquele que é o Sublime entre os sublimes, o sol e a lua haverá de recolher-se, pois o Cordeiro de Deus iluminará a cidade santa "Nunca mais te servirá o sol para luz do dia nem com o seu resplendor a lua te iluminará; mas o SENHOR será a tua luz perpétua, e o teu Deus a tua glória" ( Is 60:19 ).
Observe a superioridade da lança comparado as flechas. O brilho das flechas e o resplendor da lança será suficiente para iluminar a cidade santa, pois assim como Ele é, os cristãos serão semelhantes a Ele "E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada" ( Ap 21:23 ).
Cristo foi feito mais sublime que os seus, e os cristãos, como casa espiritual e habitação do Altíssimo, serão mais sublimes que os céus, pois assim como Ele é, serão semelhantes a Ele "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos" ( 1Jo 3:2 ).
Com indignação Cristo marchará sobre a terra e trilhará as nações. Quando Habacuque escreveu esta oração profética, ele conseguiu visualizar o Senhor Jesus marchando sobre a largura da terra. Habacuque não visualiza somente a Babilônia, antes as nações que se submeterão ao reino de Cristo no milênio ( Sl 110:5 -7).
A saída de Deus no dia da batalha será em defesa do seu povo, os descendentes de Abraão segundo a carne. Diferente e a ação de Deus para com o seu povo segundo a fé que teve o crente Abraão, a igreja, os filhos de Deus segundo a fé em Cristo, pois estarão nas bodas do Cordeiro ( Jo 1:12 -13). Há os descendentes de Abraão segundo a carne e os filhos de Abraão segundo a fé, nomeados também de filhos de Deus.
Ao salvar o seu povo (Israel), Deus preserva o trono do seu Ungido (v. 3). O 'chefe' da terra da impiedade será ferido e despido completamente. Quem é (será) o chefe da terra? O iníquo que haverá de se levantar contra o povo escolhido, segundo a eficácia de Satanás "E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda" ( 2Ts 2:8 ).
Cristo sairá para livrar o povo de Israel quando eles forem atacados pelas nações. Eles atacarão o povo de Israel como se estivessem para devorar o pobre as ocultas. Eles atinarão que Israel estará indefeso, porém, eles serão traspassados por suas próprias armas, quando avançarem com o ímpeto semelhante a das tempestades sobre Israel ( Hb 3:14 ).
Ora, novamente Habacuque utiliza a figura do mar e das águas para falar das nações (v. 15). Do mesmo modo, João na ilha de Patmos utilizou a figura das águas e do mar para fazer referência as nações da terra: "Então o anjo me disse: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas" ( Ap 17:15 ).
Ao ouvir a voz do Senhor que marcha entre os povos da terra, o profeta Habacuque sente temor e tremor, visto que a sua carne não suporta a voz do Altíssimo. Por não poder suster-se em pé, Habacuque considera que a podridão acometeu os seus ossos (v. 16).
Apesar de toda glória revelada, o profeta aguarda a invasão dos caldeus, que prefigura o dia da angustia, o tempo da grande tribulação (v. 16b; Mt 24:21 ).
Diante desta revelação maravilhosa, o profeta que estava orando ao Senhor irrompe em adoração. Ainda que as maiores adversidades acometesse a existência de Habacuque, todavia o profeta estaria alegre no Senhor. O exultar do profeta é a salvação de Deus, apesar dos contra-tempos desta vida.
Habacuque apresenta um quadro de transtorno das coisas naturais: não florescer a figueira; a vide não produzir frutos; a oliveira não produza; os campos não produzam mantimentos; as ovelhas exterminadas; os currais não tenham gado. Ora, os homens confiam piamente na natureza, pois ela não os decepciona. Alegram-se quando vêem o que a natureza produz, porém não esperam no Deus da nossa salvação.
Ao final da sua oração Habacuque bendiz ao Senhor. Por confiar em Deus, Ele tornou-se a força do profeta. Os pés do profeta será ágil e forte como os pés das corças. As corças andam por lugares inatingíveis a outros animais do campo, e o profeta, segundo a força do Senhor, trilhará caminhos altos.
Este trecho final da oração de Habacuque é semelhante a fala de Paulo: "Não digo isto por necessidade, pois já aprendi a contentar-me em toda e qualquer situação (...) Posso todas as coisas naquele que me fortalece" ( Fl 4:11 -13). O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza dos homens! 
Recados para Orkut

 "Senhor, ensina-nos a orar"

Os discípulos de Jesus tinham crescido numa cultura que dava grande importância à oração. Eles deveriam estar familiarizados com as muitas orações registradas no Velho Testamento; talvez tivessem memorizado algumas delas. Sem dúvida, tinham ouvido os pais devotos orar, e podemos ter certeza de que, nas sinagogas ou nas esquinas das ruas, tinham ouvido os fariseus orando. Entretanto, quando ouviram Jesus orar, reconheceram uma nova dimensão na comunicação com Deus.

"De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos"
(Lucas 11:1).

Muitos fatos importantes são entendidos neste pedido:

Primeiro, os discípulos viam em Jesus o valor da oração. Eles viam como ele orava freqüentemente, não porque tinha chegado certa "hora de oração", mas por causa de seu senso de necessidades. Sem dúvida, eles já tinham visto o que foi tão claramente demonstrado mais tarde no jardim: a força que ele ganhava com a oração. Eles queriam saber como aproveitar essa fonte de força e receber os benefícios que estavam tão obviamente disponíveis para ele na oração.

Segundo, eles reconheciam o valor da instrução. Poderia se supor que qualquer um que crê em Deus deveria ser capaz de falar com ele fácil e naturalmente. Contudo, é aparente, mesmo ao observador casual, que alguns oram melhor do que outros e que o ensinamento é útil neste assunto importante. João tinha ensinado seus discípulos a orar e os discípulos do Senhor sentiam como eram inadequados e como tinham necessidade da ajuda dele.

Finalmente, eles identificaram Jesus como o melhor mestre possível. E não era de se admirar! Ele conhecia o Pai melhor do que qualquer outro o conheceu. Tendo existido "em forma de Deus" e tendo se esvaziado, "assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens", ele entendia mais plenamente do que qualquer outro homem a fraqueza da humanidade e a necessidade de assistência divina. E, melhor do que qualquer mero humano, ele entendia a sabedoria de Deus para saber o que é melhor para o homem, o poder de Deus para dá-lo, e o amor de Deus que está disposto a ouvir os apelos de seus filhos. Ele sabia o que tinha acontecido no céu, em resposta às orações de homens como Moisés e Daniel. Quem melhor poderia ensinar os discípulos a orar? Quem pode ensinar-nos melhor?

Jesus nos ensina o que a oração é. Muitos pensam que ela seja uma simples lista de coisas que queremos que Deus nos dê ou serviços que queremos que ele nos preste. Alguns vão um pouquinho mais longe para incluir os agradecimentos. "Súplicas com ações de graças" (Filipenses 4:6) são apropriadas à oração, mas estas somente não são suficientes para definir a oração. Este entendimento inadequado do que a oração é pode bem explicar por que gastamos tão pouco tempo em oração; não leva muito tempo para recitarmos nossa lista de carências e talvez menos tempo para listar as coisas pelas quais somos gratos. Quando Jesus passou noites inteiras em oração, não foi porque ele tinha uma lista de coisas tão grande pelas quais pedir ou dar graças. Foi porque ele estava falando com seu Pai e com seu mais íntimo amigo. É isto que a oração é: falar com Deus, falando nossos pensamentos a ele como faríamos a um amigo. Quem entre nós sente que aprendeu fazer isto como Jesus fazia? Temos esperança de que cada leitor deste artigo sinta a mesma necessidade das instruções do Senhor que os primeiros discípulos sentiam.

Os artigos sobre a oração que seguirão nesse e sucessivos números da revista são destinados a expor o ensinamento de nosso Senhor sobre a oração. Os próximos quatro tiram lições do exemplo de Jesus. Depois, virão dez que examinarão suas instruções verbais sobre o assunto. Os próximos oito artigos desta série de estudos são uma análise do modelo de Cristo de oração. O último artigo contém algumas sugestões para aqueles que dirigem orações públicas. Contando este, são 24 artigos sobre oração, que aparecerão neste e nos próximos números de  Andando na Verdade. Todos nós seremos edificados pelo que se segue se abordarmos o estudo com a mesma fome que motivou os antigos discípulos a apelar: "Senhor, ensina-nos a orar".

- por Sewell Hall


UMA SELEÇÃO DE MUSICAS, PRA ORAR CANTANDO.






 

 

Pai querido, não afaste a tua face de nós

temos nos desviado de tua presença

rejeitado Teu abraço

nos fazendo surdos da Tua Palavra

Apieda-te do teu povo

dai refrigerio aos corações sofridos

consolai os que tudo perderam

e desolados levantam a Ti olhos em lágrimas

boca em pranto, uma prece gemida.

Deus de misericórdia, derrama de Tua graça

e favor em prol dum povo sofrido

Sabemos que está escrito todas essas dores

Más Amado Pai

Tens poder pra aplacar a dor

Senhor, Aleluia, entendo que sofres ó Deus

vendo Teus filhos perderem-se

ouvindo clamores de mães

e filhos órfãos

Amado Deus, vem com socorro

a todos que não o conhece

mas clamam

Deus querido

em nome do Teu amado filho Jesus 

escutai-nos e apresa-te em socorrer-nos.

por misericórdia.

Amém.

Japão Terremoto seguido de Tsunami e o Fim dos Tempos?

Sinais dos tempos, acomodação das placas tectônicas ou o que estará acontecendo com o planeta?

Estudando a Biblia a Respeito do Tsunami e o Terremoto no JapãoFomos surpreendidos na manhã desta sexta feira (11/03/2011) com as imagens exibidas pela mídia internacional, mostrando os efeitos do terremoto que atingiu 8.9 graus na escala Richter, seguido de um Tsunami que pode se estender por toda costa oeste americana . 50 países já foram notificados da possibilidade do tsunami percorrer também a costa da América do Sul podendo chegar até ao Chile. Um outro problema que está sendo esperado são as réplicas, ou reflexos tardios decorrentes do terremoto ocorrido.
As imagens são de fazer chorar, um mar de carros e embarcações são levados como se fossem de papel ou plástico, e dentro deles pessoas de ponta cabeça lutando para não se afogar, tentando sem êxito sair dos carros. Os deslocamentos das placas geológicas criaaram esse fenômeno conhecido pela população japonesa, mas não se esperava que chegasse a essa magnitude, e que se estendesse por toda costa asiática, costa oeste americana, passando pelo Havaí, Rússia,e pela costa da America Latina incluindo a Colômbia , Peru e Chile.
As áreas mais atingidas no Japão foram as cidades de Tókio, Nagoia, Kendai, Mito, Iwate Pref. e Sendai. Uma importante Petrolífera foi atingida pelo fogo e continua queimando, uma usina Atômica teve que ser desligada, para não correr o risco de vazamento tóxico . Com os efeitos da Tsunami a energia elétrica foi desligada em muitos lugares, as redes de telecomunicações estiveram completamente congestionada, restando a internet como um canal disponivel para as comunicações internas e externas.
Os transportes públicos também foram interrompidos na maioria das cidades, o Metro desligado,os transportes ferroviário não operaram na maioria das cidades atingidas pelo Tsunami, causando intensa intranquilidade nessa madrugada de sexta feira no Japão.
Por acaso, parece que essas catástrofe sucessivas sejam uma simples fatalidade? A Tsunami de 2004 na Indonésia, O Katrina nos Estados Unidos, O terremoto do Chile ano passado, Os dilúvios nas serras do Rio de Janeiro e em vários países da América Latina e agora o Terremoto no Japão seguido do maior Tsunami dos últimos cem anos; isso não pode ser só coincidência.
Algo está acontecendo com o planeta? Não será uma reação da natureza aos intermináveis desmatamentos, às escavações petrolífera em águas profundas atingindo quilômetros de profundidade, indiferente ao equilíbrio ambiental, à fauna e a flora marinha?
A terra já não pode respirar, impermeabilizada não consegue absorver a água, causando as intermináveis enchentes como se vê em São Paulo a cada final de semana. Ferida clama por socorro e ninguém escuta, nega os frutos e é entupida de agro tóxicos e fertilizantes ameaçadores para poder produzir mis e mais.
Sem floresta expulsa seus animais para as sacadas dos prédios para serem tratados como aves e bichos de estimação, cortada por estradas mal planejadas vê seus bichos serem atropelados todo os dias, e ninguém toma providencia. Parece que isso é normal e que não haverá conseqüências.
A mordomia da terra está por um fio, defender o planeta sugerindo uma agenda que não iniba o crescimento, mas que valorize o meio ambiente, é mais do que necessário e urgente. Também é importante dizer, que a Escatologia está na ordem do dia, e não só a Economia. A revelação dos últimos tempos apresentada pelos registros bíblicos , falam de descontrole nos elementos, terra, céu, lua, estrelas.
O presente descontrole da natureza é um sinal que não se pode ignorar. Antes que o último dia chegue e o retorno de Jesus se efetive surpreendendo os desavisados. Que os últimos eventos da natureza, sejam um grande alerta, para que cada um conserte a sua vida com Deus, restaure o seu altar e esteja preparado para o retorno do Grande Rei, seja quando for, seja como for, que estejamos preparados para ouvir o toque da trombeta, chamando os santos para as bodas do Cordeiro.
Não diga que ninguém te avisou, que o alarmante aumento da criminalidade, das drogas, o descaso dos próprios religiosos com a ética e os valores do Reino de Deus, não te pareceu suspeito. Essas disfunções apontam para um tempo de nominalismo crescente, de fé descendente, da valorização da rotina e pouquíssimo empenho em cumprir a Grande Comissão. Por isso e por muito mais, vamos cuidar da vida como um todo, corpo, alma e espírito; enquanto há tempo, enquanto há esperança.
Autor: Rev. José Magalhães Furtado
Fonte www.estudosgospel.com.br



A Religião na Futura Civilização Global


         Li na revista "The Futurist":
         O centro de qualquer civilização é sua cultura, e o cerne da cultura é a religião. Mais do que qualquer outro fator, a religião infunde na cultura um senso de percepção da realidade no mais amplo sentido da palavra, oferecendo explicações sobre as origens do Universo e dando significado à história e ao lugar que a humanidade ocupa nela. A religião define a natureza do bem e do mal e cria imagens de recompensa e punição na vida após a morte.
         Não há uma religião dominante entre as 6,5 bilhões de pessoas que vivem atualmente na terra. No presente, a população global é dividida numa variedade de culturas originárias de múltiplas raízes religiosas. Apesar das centenas de religiões que existem em todo o mundo, aproximadamente 75% da população do planeta segue somente cinco das mais influentes religiões em termos de impacto global: cristianismo (2,1 bilhões), islã (1,3 bilhões), hinduísmo (900 milhões), budismo (360-376 milhões) e judaísmo (14-20 milhões). O cristianismo e o islã são encontrados em mais regiões do que todas as demais religiões. Juntos, eles englobam mais da metade da população mundial. Acrescente o hinduísmo, e duas dentre cada três pessoas no mundo pertencem a apenas três grandes tradições espirituais. Claramente, a religião é uma das maiores forças a impulsionar o futuro.
          Isso significa que o processo de globalização, movido por forças tecnológicas, econômicas e políticas, tem que se integrar e enraizar nas diversas culturas do mundo. Como a religião se encontra no coração da cultura, isso sugere que o mundo fragmentado de religiões diversas, que permaneceu latente mas reemergiu no final da Guerra Fria, produzirá uma aldeia global fragmentada durante o século XXI, a não ser que as comunidades religiosas encontrem um caminho para avançar além dos seus antagonismos históricos. Como isso poderá ser feito?
         Qualquer um que pesquisar as religiões mundiais em busca de uma base comum encontrará, cedo ou tarde, visões de mundo praticamente irreconciliáveis. As suposições contrastantes que as religiões asiáticas e abraâmicas fazem a respeito da realidade final – que Deus e o Universo são um (hinduísmo) ou que Deus e o Universo são separados (cristianismo e islã), que há múltiplos deuses (hinduísmo e xintoísmo), que Deus não existe (budismo) – impedem a possibilidade de uma síntese conceitual.
         Resumindo, uma visão de mundo comum entre as religiões asiáticas e as originárias do Oriente Médio, que poderia servir como fundamento para trazer maior paz à aldeia global pluralista, ainda não existe. Se bem que tal visão de mundo comum poderá emergir em algum momento futuro, essa possibilidade continua tendo baixa probabilidade de realização. (The Futurist, 10/2006, p. 30)

         Reproduzimos apenas uma parte desse artigo que foi publicado na revista The Futurist para mostrar que a religião é divisiva. Fundamentalmente, as religiões têm conceitos e visões de mundo. Percebemos que esses estudos indicam o claro desejo de reconciliação em nível terreno por parte do ser humano. Portanto, o autor do artigo pergunta com razão: “ Como isso poderá ser feito?” De acordo com as profecias bíblicas, a unidade mundial, particularmente religiosa, será alcançada em nível econômico. A respeito, temos de ler Apocalipse 18.3:
“Pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria”.  Apocalipse 18.3

        Esse versículo refere-se ao engano religioso, revelado nas palavras “vinho” e “prostituição”, e a economia global, “os mercadores da terra [que] se enriqueceram à custa da sua luxúria”. Em outras palavras: a economia global forçará a união das religiões. Sem dúvida, o “igrejismo” (o cristianismo nominal), a maior religião e fatia populacional mais próspera, será o fator dominante.
         O budismo e o hinduísmo já penetraram efetivamente no “igrejismo” através da yoga, das artes marciais e de várias formas de meditação. Neste momento, o maior obstáculo parece ser o islã, apesar dessa religião, aparentemente, apresentar pontos comuns com o cristianismo e o judaísmo.
         O autor do artigo citado prossegue em seu texto: “Até 2025, o exclusivismo aumentará. Entre 2025 e 2050, o pluralismo o substituirá gradualmente”. É claro que o período indicado é puramente especulativo, mas o pluralismo está definitivamente na moda e, no final, vai alcançar todo o globo, levando ao cumprimento de Apocalipse 13.8: “e adorá-la-ão [a besta] todos os que habitam sobre a terra...”

Autor: Arno Froese
 

 Ao Japão e a todos que sofremminha solidariedade, meu coração contrito. Valquiria Calado