Entendendo a festa das luzes, o hanukká de Deus em nós.

A Festa de hanukká é a Festa da Dedicação, a Festa das Luzes, cuja chamada é: na Tua luz, veremos a luz, tudo ficará debaixo da luz. É uma chamada para a Igreja de Jesus limpar os altares do Senhor, ser luz diante dos homens e ter uma vida dedicada no altar de Deus.
Na parábola das dez dracmas, o requisito básico para que aquela mulher encontrasse a dracma perdida foi acender a luz (Lc 15). Encontraremos algo que perdemos quando acendermos a luz. Essa parábola fala do resgate da nossa identidade. A mulher é a figura da Igreja que, com diligência, procurará a dracma perdida.
A Igreja é responsável por varrer, tirar a sujeira e acender a lamparina para, com diligência, encontrar o que estava perdido. E quando ela encontrar, não guardará apenas para si, mas convidará seus vizinhos e repartirá sua alegria.
Essa dracma perdida tem um valor espiritual que é a visão. E Deus nos convoca para que retomemos à visão original. Mas, para tirar toda a sujeira é necessário luz, porque sem a luz podemos varrer e jogar fora coisas que são boas. Então, o conselho é: acenda a sua lamparina para encontrar a visão. Nunca vamos ter a visão com a lamparina apagada.
Por que Deus quer que acendamos a luz do Senhor? Porque quando a luz é acesa tudo é denunciado. Deus quer que a luz se acenda para que haja denúncia. A sabedoria, o conhecimento e a revelação só virão quando a luz dos olhos do espírito se abrirem. Quando falamos da festa de hanukká, debaixo da luz do Senhor, o que Deus está querendo nos mostrar? Que Ele vai denunciar todas as trevas.
A Festa de hanukká é a Festa da Dedicação. Isso porque o povo de Israel precisava consagrar novamente o templo que havia sido profanado com a presença de deuses pagãos em seu interior. O altar foi contaminado com sacrifícios pagãos e uma grande perseguição se levantou contra o povo de Israel (168 a.C).
Porém, uma pequena parte do povo se levantou contra aquela profanação, arrancou todo o nível de imundície que havia sobre o altar e começou o processo de reconsagração do templo que durou oito dias. Porém o azeite havia sido profanado. Existia apenas uma porção não contaminada, mas era pequena e serviria para apenas um dia. O milagre é que a menorah ficou acesa por oito dias.
Todos celebraram o milagre da hanukká que significa o clamor de um povo: Deus, que a tua luz permaneça acesa. O primeiro braço da Menorah obrigatoriamente precisa ficar aceso porque é ele que dá luz para os outros. Ele estava aceso e passou luz para os outros. Jesus é a luz que dissipa as trevas, Ele é a luz que alumia toda a humanidade (João 1).
Na Festa de hanukká, o povo de Israel recebeu suprimento de óleo para os oito dias necessários para a purificação. hanukká significa luz acesa, consagração debaixo da luz, separação para santificação ao Senhor, dedicação a Deus.
A Festa de hanukká é o momento de dedicação, de consagração de tudo que pertence ao Senhor. É momento de entendermos que não devemos profanar aquilo que pertence a Deus. Devemos colocar a herança do Senhor de volta no Seu altar e arrancar toda herança do inimigo.
Em hanukká, devemos pedir do Senhor óleo novo, uma nova unção para consagrarmos nossas vidas, nossas casas, nossas famílias ao Senhor. Nossa oração é para que os milagres de Deus alcancem sua vida e que a luz do Senhor permaneça acesa para sempre na sua vida e Família.


MENORÁ

A primeira Menorá foi feita obedecendo a instruções minuciosas de Moisés. A Bíblia afirma que a forma, o desenho e os detalhes da Menorá, foram inspirados por revelação do céu. Na Menorá, havia sete braços ao todo: uma haste central, e três braços que saiam de cada lado. Cada um dos sete tinha uma tigela para o óleo, que era retirada diariamente pelos sacerdotes para limpeza e recomposição do óleo. Ela era impressionantemente grande, de ouro puro e de desenho altamente decorativo.


Naturalmente, o fogo e a iluminação sempre tiveram um papel muito importante. Quando o Templo foi destruído, a Menorá tornou-se principal símbolo artístico e decorativo da fé judaica. A razão pela qual a Menorá de sete braços nunca foi usada como parte ou ornamento do ritual até os tempos modernos, foi a proibição rabínica da reprodução e uso de quaisquer dos ornamentos do Templo. Em conseqüência, no lar, era o candelabro do Shabat (sétimo dia da semana – descanso) e o castiçal convencional que supriam a iluminação nas ocasiões festivas e religiosas por mais de 2 mil anos.


A Menorá foi reintroduzida em 1948 (proclamação do Estado de Israel) como símbolo nacional do povo judeu e da identidade de Israel.


Menorá é uma palavra hebraica que indica candeeiro com sete braços, usado no Tabernáculo. (Êxodo 25: 31-40) (Êxodo 37: 17-24) (Zacarias 4: 2-5; 10-14)


A luz da “Menorá” simboliza a presença de D-us (no hebraico Shekinah)


“Yeshua” (Jesus) é o candeeiro, pois Ele é a luz do mundo. E o número sete indica a perfeição do seu ofício de iluminador. (João 1: 9) “A luz verdadeira que ilumina a todos os homens, estava vindo ao mundo.”


O material que o candeeiro foi feito, o ouro, representa a preciosidade dos símbolos espirituais, bem como a divindade de Yeshua. O azeite que queimava no candeeiro, representa o Espírito Santo e sua unção de consolador. (João 16: 7) e também de convencer do pecado, da justiça e do juízo. (João 16: 9-11) Levando o homem a reconhecer a verdade apresentando provas ou argumentos; persuadindo e determinando todas as coisas.

Oasis – International Chistian Covenant Ministry – A humanitarian Resource


11 comentários:

Vanuza Pantaleão disse...

Agora entendi!
Obrigada, Valquíria, pela explicação.
Um abençoado dia!Bjsss

Marilu disse...

Querida amiga, belíssima postagem, adorei. Tenha um lindo final de semana. Beijocas

Renatinha Araújo disse...

Nossa!
Que blog interessante!

Estou seguindo! ;)

Beijão!

Unknown disse...

Não foi à toa que o filho de Deus, Jesus, nasceu e viveu em terras judaicas.

Uma beleza de postagem que ilumina nossos caminhos.

Beijos

Mirze

Antônio Lídio Gomes disse...

Um abraço e já te parabenizando por tão lindo texto.
Realmente tu é uma alma iluminda.
Bjs.

Graça Pereira disse...

Uma postagem deliciosa, cheia de luz e com passagens da Bíblia, que é a Palavra de Deus.
Beijo
Graça

Anne Lieri disse...

Valquiria,que consigamos tirar de nossos olhos toda a treva e possamos enxergar a verdadeira luz dentro de nós!Maravilhoso seu texto e blog!Bjs,

Everson Russo disse...

Uma belissima semana pra ti querida amiga,,,poesia e muita paz...beijos e beijos.

Anônimo disse...

Valquiria: Mais uma lindissima postagem, sempre que venho aqui fico mais enriquecido com os textos que posta aqui no teu blog.
Beijos
Santa Cruz

Maré Viva disse...

Foi muito bom ler estes magnificos textos! Que a luz nunca se afaste do nosso caminho.

Beijos.

Antônio Lídio Gomes disse...

Valquíria, bom dia.
O selo do Vozes?
Claro que pode levá-lo.
Abraços, bjs.