SÉRIE ARMADURA DO CRISTÃO - ESTUDO 8 - ORAÇÃO 


ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE: A ARMADURA DO CRISTÃO

Durante oito semanas examinamos, à luz da Bíblia, a realidade da batalha espiritual que está em curso neste mundo. É uma batalha entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, Deus e Satanás. Seremos encorajados a nos revestir do Senhor e da força do seu poder. Conhecemos a armadura que Deus deixou disponível para todo cristão em sua jornada vitoriosa. Em Ef. 6 Paulo analisa as sete peças principais do equipamento do soldado (o cinto, a couraça, as sandálias, o escudo, o capacete, a espada e a oração) e as emprega como ilustrações (da verdade, da justiça, do evangelho da paz, da fé, da salvação, da Palavra de Deus e da força motriz), que nos equipam em nossa luta. Hoje veremos o último estudo:

Estudo 8 - A ORAÇÃO

“Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito” - Efésios 6:18

Finalmente Paulo chega à arma mais poderosa: a Oração. É a mais forte de todas as sete peças da Armadura do Cristão. Usar esta arma é orar em todas as ocasiões no Espírito.

Antes da batalha era costume o soldado ficar de vigília junto das suas armas. O apóstolo Paulo, depois de descrever toda a armadura do soldado, apresenta-nos agora a disposição com que o lutador parte para a luta.

A Oração é o instrumento da fé. É ela que dá valor à armadura do cristão, pois ela clarifica-nos sobre a nossa dependência de Deus e a nossa incapacidade diante dos adversários. É importante para o soldado conservar o contacto com o comando.

Sem oração, o combatente cristão, embora bem resguardado e bem armado, não pode considerar-se vitorioso. A oração representa a garantia de apoio da retaguarda, de onde continuará a vir a munição, armas e alimento.

Permite o Cristão que o Espírito Santo, que nele habita, intercede no seu íntimo, com gemidos dolorosos e verdadeiro conhecimento da vontade de Deus, opere poderosamente. Use ele toda a espécie de oração, às vezes uma oração curta e fervorosa pedindo socorro, outras, a prece calma da comunhão. Persevere em oração, vigilante e insistente, nela orando sem cessar.

Por quê a Oração? Será ela importante para o soldado cristão? Cremos que sim, pois:

a) É a posição do crente no seu relacionamento com Cristo. “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor” (Efésios 6:10a).

b) É através dela que podemos experimentar a força do poder de Deus, o Espírito Santo, quando ele nos enche e capacita. “Sede fortalecidos (...) na força do seu poder” (Efésios 6:10b).

c) Só através da oração é que podemos sentir que a Armadura está completa, pois é de Deus (Efésios 6:17).

d) Não haverá êxito no combate espiritual sem a oração (Efésios 1:15-23).

A Oração é uma arma sempre à mão, para usar em todas as direções. São três as coisas que devemos notar aqui com respeito à Oração:

a) Deve ser constante. Se deve orar em todos os momentos da vida. Talvez a maior falta da vida cristã seja o medo que temos de orar a sós nas grandes crises da vida. Só pela oração diária o cristão se fortalece cada dia.

Paulo exorta os crentes, dizendo: “Orai sem cessar” (I Tessalonicenses 5:17), “Perseverai na oração” (Romanos 12:12), “orando em todo o lugar” ( I Timóteo 2:8 ) e “perseverai na oração” (Romanos 12:12).

b) Deve ser intensa. Não pode ser sonolenta, mas perseverante. Exige concentração. Uma oração frouxa não leva a nenhuma parte. Exige a concentração em Deus de todas as faculdades. Jesus ensinava que devemos “orar sempre, sem desfalecer” (Lucas 18:1).

c) Não deve ser egoísta. Ela deve abarcar todo o povo consagrado a Deus. Devemos aprender a orar tanto e tão intensamente pelos outros como por nós próprios. Tiago aconselha os crentes a “orarem uns pelos outros” (Tiago 5:16).

Com a Oração o Senhor nos dá a certeza da vitória. Ele nos responderá como lhe aprouver, pois “para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” ( I João 3:8 ).

A Oração é importante, porque:

a) Jesus diz-nos que devemos pedir para receber (Mateus 7:7a). Devemos orar para não cairmos em tentação. A Oração é o termômetro da fé do cristão. A Palavra de Deus, juntamente com a oração, estão unidas no propósito divino e devem ser usadas em conjunto (Efésios 6:10).

b) O Senhor manda orar para que não entremos em tentação, porque a carne é fraca (Mateus 26:41).

d) Devemos vigiar em todo o tempo, para escaparmos da tentação do Diabo (Lucas 21:36).

e) Devemos orar para sentirmos a alegria da resposta divina (João 16:24).

O Senhor Jesus chamou a atenção dos seus seguidores para o poder da oração (Mateus 26:53). Ele ensina com palavras aquilo que já nos ensinara com o exemplo.

Vejamos o seu exemplo:

- a) Começava o dia em oração (Marcos 1:35).

- b) Orava ao entardecer (Marcos 6:46-47).

- c) Orava quando iniciava a sua vida de trabalho (Lucas 3:21).

- d) Passava noites em oração (Lucas 6:12).

- e) Orava com os seus discípulos (Lucas 9:28).

- f) Orava em público (Mateus 11:25).

- g) Orou no Getsêmane (Mateus 26:36).

- h) Orava pelos seus seguidores (Lucas 22:32).

- i) Orou na cruz (Lucas 23:34).

- j) Deu aos seus discípulos a oração modelo, conhecida como o Pai Nosso (Mateus 6:9-13).

Se Jesus, sendo divino, sentia necessidade de estar em comunhão com o Pai, é evidente que numa vida cristã, digna desse nome, a oração há de ocupar lugar de realce no cristão.
Oramos ao nosso bom Deus para que este Estudo seja uma bênção para todos quanto dele façam uso. Gostaríamos que ele fosse o ponto de partida para uma vida de íntima comunhão com Deus e de vidas salvas por Jesus Cristo, o nosso amado Salvador. 



SÉRIE ARMADURA DO CRISTÃO - ESTUDO 7 - ESPADA 


ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE: A ARMADURA DO CRISTÃO

Durante oito semanas examinamos, à luz da Bíblia, a realidade da batalha espiritual que está em curso neste mundo. É uma batalha entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, Deus e Satanás. Seremos encorajados a nos revestir do Senhor e da força do seu poder. Conheceremos a armadura que Deus deixou disponível para todo cristão em sua jornada vitoriosa. Hoje veremos:

Estudo 7 - A ESPADA DO ESPÍRITO

17 Usem ... a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.

• O soldado romano usava o gladius ou gládio (de onde vem a palavra gladiador). Era uma espada com uma lâmina longa (50-55 cm), a arma por excelência do legionário romano, levado à direita da cintura;

Alguns comentaristas observam que a espada é a única arma usada para o ataque na série da armadura descrita. De fato, a espada é tanto uma arma defensiva como ofensiva. A implicação dela ser uma espada curta é que a luta envolve encontros próximos com o inimigo, o que demanda o uso de uma arma relativamente leve e flexível.

Trata-se da palavra RHEMA que é a palavra específica para cada ocasião, diferente da palavra LOGOS, que é a palavra eterna.

A espada do Espírito é a palavra eterna de Deus aplicada no dia-a-dia.

Manejar a espada do Espírito é apresentar e defender as verdades bíblicas e atacar as crenças não-bíblicas com a Verdade da Palavra de Deus aplicada à situação concreta.

Também é o único modo eficaz de vencer as mentiras do Maligno.

PARA USAR BEM A ESPADA DO ESPÍRITO...

1) SUA ESPADA PRECISA SER FORTE

Cl 1.10-11 E isso para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus e sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com a força da sua glória, para que tenham toda a perseverança e paciência com alegria.

• O poder do Espírito não vem de qualquer jeito. Deus primeiro precisa nos provar.

Falar do processo de fabricação da espada: calor, pancada, frio.

2) SUA ESPADA PRECISA ESTAR AFIADA

Ef 5.18-20 Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.

• Com o tempo a espada perde o corte. Precisamos renovar nossa comunhão com o Espírito Santo.

Precisamos também renovar nossas forças em ambientes de culto como as celebrações e os pequenos grupos.

3) SUA ESPADA PRECISA ESTAR NO LUGAR CERTO

Fl 3.13-14 Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.

• Precisamos definir nossas prioridades. O que vamos carregar em nosso cinto?

Também não podemos servir a Deus com o coração dividido.

4) SUA ESPADA PRECISA SER DO MATERIAL CERTO

Pv. 4.23 Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida.

• Para ser forte, a espada precisa ser feita do melhor material.

Mais do que os nossos dons, conhecimentos e experiências, o Espírito usa o nosso caráter.

5) SUA ESPADA PRECISA SER BEM MANEJADA

2 Tm 2.15 Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade.

• A Bíblia foi inspirada pelo Espírito Santo. A Bíblia também é chamada de espada.

Não manejamos o Espírito, mas podemos manejar (usar) bem a Palavra inspirada pelo Espírito.

O soldado sem treinamento, com treinamento ruim ou incompleto, morre mais cedo no campo de batalha.

Estude a Bíblia todos os dias. Medite nela. Leia livros sobre a Bíblia, pergunte. Quem sabe você pode até mesmo ir a um seminário?

6) SUA ESPADA PRECISA SER UNGIDA

Ef 6.18 Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos.

• Unção significa revestimento espiritual. Unção também é símbolo de separação/santificação. Os reis, os profetas, os sacerdotes e os lugares sagrados eram ungidos.

Não basta ter o melhor material e o melhor treinamento. O soldado cristão precisa de unção.

Não existe unção sem oração. Somente a oração libera o poder da unção.

CONCLUSÃO

Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Rm 8.37-39

• Em Cristo vamos triunfar sobre os exércitos das trevas.

• O resultado dessa batalha ecoará por toda a eternidade. 


SÉRIE ARMADURA DO CRISTÃO - ESTUDO 6 - CAPACETE 



ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE: A ARMADURA DO CRISTÃO

Estamos examinando, à luz da Bíblia, a realidade da batalha espiritual que está em curso neste mundo. É uma batalha entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, Deus e Satanás. Seremos encorajados a nos revestir do Senhor e da força do seu poder. Conheceremos a armadura que Deus deixou disponível para todo cristão em sua jornada vitoriosa.

Estamos em guerra – Efésios 6.17

“Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”.

Estudo 6 - O CAPACETE DA SALVAÇÃO

ESTAMOS EM GUERRA

Pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Efésios 6.12

Vimos nas lições anteriores que precisamos estar preparados para a guerra espiritual.

Paulo utiliza as várias partes de uma armadura de um soldado romano para nos ensinar verdades espirituais.

• O CAPACETE COMO PROTEÇÃO

Quê lições Paulo nos ensina esta figura de linguagem, a partir do uso do capacete do soldado romano?

• Era feito de um metal resistente, tal como o bronze ou ferro.

O forro interno era de feltro ou de esponja que tornava o peso confortável.

Segundo estudiosos, poucas armas poderiam romper o capacete e ferir o soldado.

Na maioria das vezes, havia um visor móvel que dava uma melhor proteção frontal.

Eram muito bonitos e alguns tinham plumas magníficas.

O CAPACETE COMO ARMA DE PROTEÇÃO ESPIRITUAL

VAMOS VER ALGUMAS VERDADES SOBRE ESSA PROTEÇÃO

• O CAPACETE DA SALVAÇÃO É A PALAVRA. DE DEUS.

“Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”

(EF 6.17)

Nós precisamos conhecer a palavra de Deus para enfrentarmos os dias ruins.

“Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo”.

EF 6.13

Jesus usou a Bíblia na batalha espiritual que enfrentou no deserto.

Mt 4.1-10

Jesus lhe disse: "Retire-se, Satanás! Pois está escrito: 'Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto'

(MT 4.10)

• O CAPACETE DA SALVAÇÃO PROTEGE A NOSSA MENTE DAS MENTIRAS ESPIRITUAIS.

“Se és o Filho de Deus, joga-te daqui para baixo”. Pois está escrito:” ‘Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito, e com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra’”

Mt 4.6

No texto de Mateus 4.1-10, nos ensina que Satanás procurou distorcer a Palavra de Deus a fim de levar Jesus ao erro, a pecar contra o Pai, e a fugir do propósito que estava reservado a ele.

Jesus estava seguro das verdades que o Pai havia falado a ele. Sua mente estava protegida. Jesus usou a “Palavra” para refutar as mentiras e vencer a batalha espiritual que travou.

Sua mente está cheia da palavra de Deus?

Você consegue distinguir entre o certo e errado?

É preciso usar o Capacete da Salvação que é a Palavra de Deus. Ela é o único referencial da verdade.

• O CAPACETE DA SALVAÇÃO NOS GARANTE DESFRUTAR DAS PROMESSAS DE DEUS NO PRESENTE.

“O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente”.

Jo 10.10

Jesus disse que sua vida em nós produz vida plena, abundante, uma vida de satisfação.

Quando as promessas de Deus estão em nossa mente, podemos experimentá-la em nosso dia a dia.

Paulo nos ensina nesta carta aos Efésios que a batalha espiritual acontece diariamente. Por isso, as promessas da presença de Deus devem ser exercitadas a cada momento.

• O CAPACETE DA SALVAÇÃO PROTEGE A NOSSA CONVICÇÃO SOBRE O FUTURO

Será que eu estou seguro?

Como será o dia de amanhã?

O que vai acontecer após a morte?

A Bíblia registra várias promessas de Deus para nós. A Salvação começa no presente e se estende para a eternidade.

Jesus disse:

"Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver.

Jo 14.1-3

A certeza e a alegria da salvação são garantias espirituais que nos permitem repousar em paz. Nosso futuro está nas mãos de Deus.

JÁ QUE TENHO A MINHA DISPOSIÇÃO O CAPACETE DA SALVAÇÃO, O QUE DEVO FAZER PARA VENCER A BATALHA ESPIRITUAL?

VAMOS VER PELO MENOS TRÊS ATITUDES IMPORTANTES.

PARA VENCER A BATALHA ESPIRITUAL...

1) TOME POSSE DAS PROMESSAS DE DEUS

10 Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder.

O apóstolo Paulo nos adverte de que tudo o que formos fazer, devemos ter a consciência de que precisamos de Deus. Suas promessas e instruções dependem da nossa vida nele.

• Somente tomando posse das promessas de Deus é que podemos vencer. Não é por nossa própria força.

Devemos nos fortalecer nas promessas do Senhor, debaixo da sua forte mão. Sua palavra não falhará.

Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão.

Mt 24.35

2) USE O CAPACETE EM TODO TEMPO

“Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”

(EF 6.17) – (grifo meu)

É nossa responsabilidade tomar, vestir e utilizar as armas espirituais que Deus coloca a nossa disposição.

A instrução sobre a batalha espiritual aparece no imperativo – USE – (....)

• Estamos em guerra, e o soldado atento não deve se descuidar. Deve proteger a sua cabeça, sua mente.

3) DEPENDA DE DEUS

Ef 6.18 Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos.

• Equipar-se com toda a armadura de Deus não deve ser uma ação mecânica, mas uma expressão da nossa confiança na direção de Deus, e uma declaração de nossa dependência dele.

As Escrituras Sagradas, que é o nosso “Capacete da Salvação”, permanece junto à oração, como duas armas principais que o Espírito Santo coloca em nossas mãos.

Jesus disse que sem ele nós não poderíamos fazer coisa alguma (João 15.5)

CONCLUSÃO

• Leia a Bíblia, “Palavra de Deus” para nós.

O capacete da salvação protege nossa mente, nossas vidas, nossas convicções.

A batalha espiritual é uma realidade, por isso, arme-se, esteja preparado.

Fortaleça-se nas promessas de Deus

Proteja sua mente o tempo todo

Dependa de Deus em oração

“Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. Ef 1.17 


SÉRIE ARMADURA DO CRISTÃO - ESTUDO 5 - ESCUDO 



ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE: A ARMADURA DO CRISTÃO

Durante oito semanas examinaremos, à luz da Bíblia, a realidade da batalha espiritual que está em curso neste mundo. É uma batalha entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, Deus e Satanás. Seremos encorajados a nos revestir do Senhor e da força do seu poder. Conheceremos a armadura que Deus deixou disponível para todo cristão em sua jornada vitoriosa. Hoje veremos

Estudo 5 - O ESCUDO DA FÉ

v.16 ...usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno.

• Antiga arma de defesa, o escudo era feito de couro ou de metal, geralmente de forma circular ou oval. Os soldados prendiam o escudo num dos braços(quase sempre o esquerdo), por meio de braçadeiras, para se protegerem dos golpes de espada ou de lança.

• Existia duas espécies principais de escudo: o tsinnah, que encobria toda a pessoa, e o magen, para usar-se nos conflitos corpo a corpo. Eram usados para repelir os golpes do inimigo e também para abrigar-se quando os arqueiros inimigos desferiam suas flechas.

O exército romano ajoelhava-se no chão e erguia um muro de escudos para bloquear os mísseis flamejantes. Os Salmos estão repletos da figura do escudo, referindo-se metaforicamente ao amparo de Deus (Sl.3.3; 5.12; 7.10; 18.2,30; 28.7; 33.20; 59.11; 84.9,11; 115.9-11; 119.114; 144.2).

Bendito seja o SENHOR, a minha Rocha, que treina as minhas mãos para a guerra e os meus dedos para a batalha. Ele é o meu aliado fiel, a minha fortaleza, a minha torre de proteção e o meu libertador, é o meu escudo, aquele em quem me refugio. Sl 144.1-2

Porque este escudo é chamado de escudo da fé?

Porque a fé nos protege dos dardos inflamados do inimigo.

Satanás tenta de todas as formas nos atingir. Nem sempre ele pode se aproximar de nós, porque “o anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”. Sl 34.7. Então ele procura nos atingir de longe, lançando os seus “dardos” ou “setas inflamadas”. Eis algumas de suas mais perigosas setas:

• SETA DA INCREDULIDADE

O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 2 Co 4.4

Quando o homem permite que a incredulidade contamine os seus pensamentos, ele afasta todas as possibilidades de Deus operar a seu favor.

Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam. Hb 11.6

• A incredulidade anda junto com a perversidade (Mt 17.17);

Onde há incredulidade ocorrem poucos milagres (Mc 6.4-6);

A incredulidade não nos deixa desfrutar do “descanso” do Senhor (Hb 3.18,19).

SETA DO MEDO

“...quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me!" Mt 14.30.

Sentimos medo, quando não podemos controlar uma situação ameaçadora. Quando o inimigo se apresenta mais forte e mais poderoso do que nós! O que fazer quando isso acontece? Como podemos vencer o medo? Vejamos o exemplo do rei Jeosafá, em II Cr 20:

Ele orou, jejuou e buscou ao Senhor, vers. 1-4;

Ele confessou a Palavra do Senhor, vers. 5-9;

Ele ouviu a Palavra de Deus, vers. 14-17;

Ele adorou e louvou ao Senhor, vers. 18-21;

Ele obteve grande vitória do Senhor, vers. 22-26;

Ele se alegrou em Deus e obteve repouso, 27-30.

'Não tenham medo nem fiquem desanimados por causa desse exército enorme. Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus’. 2 Cr 20,15b

• SETA DA DÚVIDA

A dúvida é a companheira inseparável do medo. Satanás é o mestre da dúvida. Ele faz tudo para que duvidemos...

Da veracidade de Deus (Gn 3.1-5);

Do amor de Deus (Jó 2.7-10);

De nossa experiência com Deus (Mt 4.3);

A dúvida dificulta a operação de Deus em nossas vidas (Mt 14.28-32);

O homem que duvida é inconstante em todos os seus caminhos (Tg 1.6-8);

Jesus disse para termos fé em Deus, sem qualquer dúvida e, obteremos tudo o que quisermos, conforme a sua vontade! (Mc 11.22-24);

• Tudo é possível ao que crê! (Mc 9.23).

SETA DA CULPA

“...foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite”. Ap 12.10

Satanás tenta nos imobilizar usando a estratégia da acusação. Seu objetivo é manter sempre as nossas consciências sobrecarregadas com o peso da culpa. Ele está sempre procurando trazer à nossa memória a lembrança dos nossos erros e pecados passados. Seu propósito é nos roubar a paz e a confiança no Senhor, e nos fazer sentir rejeitados por Deus! No entanto, podemos ser vitoriosos sobre tudo isso! Na sequência de Ap. 12.10 vem 12.11:

“Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho que deram; diante da morte, não amaram a própria vida”. Ap 12.11

Neste texto, nós temos as três atitudes de fé para vencermos a “seta da culpa”:

ü Fé na eficácia do sangue do Cordeiro. (I Jo 1.7; Hb 9.14; Ef 2.13,14);

ü Fé no testemunho da Palavra. Ou seja, quando confessamos o que a Sua Palavra diz, a nosso respeito, vencemos todos os dardos inflamados do maligno. A incredulidade, a dúvida, o medo e a culpa caem por terra, e perdem o poder de nos afetar. Este é o escudo da fé.

• Rendição completa a Deus. Isto significa que deixamos de confiar em nós mesmos, porque já “estamos mortos e a nossa vida está escondida com Cristo em Deus!”. (Cl 3.3)

Vença pela fé os gigantes da incredulidade, dúvida, medo, culpa, e todos os demais que o inimigo colocar diante de você.

Vença os gigantes com o escudo da fé, como Davi venceu. 1 Sm 17.1-50

PARA VENCER OS GIGANTES COM A SUA FÉ...

• APROVEITE AS OPORTUNIDADES

Conhecemos Davi como pastor, músico, salmista, lutador, rei. Mas a porta para uma carreira bem sucedida para ele apareceu no Vale de Elá.

“Enquanto conversava com eles, Golias, o guerreiro filisteu de Gate, avançou e lançou seu desafio habitual; e Davi o ouviu”. v.23

“Davi perguntou aos soldados que estavam ao seu lado: "O que receberá o homem que matar esse filisteu e salvar a honra de Israel? Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?". v.26

• Ninguém jamais consegue qualquer coisa de importância se não aproveitar as oportunidades. A covardia das forças armadas israelitas, incluindo o Rei Saul, era uma porta aberta para Davi. O mesmo menino pastor que havia matado um leão e um urso diria ao rei “este incircunciso filisteu será como um deles...” (17.36).

NÃO PERMITA QUE NADA O DETENHA

O irmão mais velho de Davi, Eliabe, falou com desdém:

"Por que você veio até aqui? Com quem deixou aquelas poucas ovelhas no deserto? Sei que você é presunçoso e que o seu coração é mau; você veio só para ver a batalha". v.28

Outros que minimizavam poderiam ter dito: “ele é jovem e inexperiente; é a exuberância da juventude”. Um jovem piedoso e cheio de fé pode fazer muita diferença!

A fé remove montanhas. Não fique parado. Não ceda ao primeiro obstáculo. Siga em frente!

• APRESENTE-SE PARA A BATALHA

Davi disse a Saul: "Ninguém deve ficar com o coração abatido por causa desse filisteu; teu servo irá e lutará com ele". v. 32

O jovem pastor não se intimidou diante de Golias. Havia matado um leão e um urso, e a afronta não era contra ele e seu povo, mas contra o Senhor dos Exércitos a quem Davi servia. Um cajado, 5 pedras e uma atiradeira na mão!

• CREIA NA VITÓRIA

“Davi, porém, disse ao filisteu: "Você vem contra mim com espada, com lança e com dardos, mas eu vou contra você em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou. 46 Hoje mesmo o SENHOR o entregará nas minhas mãos... Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o SENHOR concede vitória; pois a batalha é do SENHOR, e ele entregará todos vocês em nossas mãos". v.45,47

Com sua fé no Deus vivo, Davi venceu todo o medo. O medo nos afasta de Deus e da vitória que somente ele pode nos dar. O povo de Israel ficou 40 anos vagando no deserto porque teve medo e não confiou em Deus para conquistar a Terra Prometida.(Dt 1).

Você se lembra da declaração de Davi no Salmo 27.1?

“O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O SENHOR é o meu forte refúgio; de quem terei medo?”. Sl 27.1

• SEJA MOVIDO POR UM PROPÓSITO MAIOR

Davi fala ao seu oponente que a vitória tinha um propósito maior:

“...e toda a terra saberá que há Deus em Israel”. v.46

A nossa batalha tem por objetivo a glória de Deus. Não a nossa própria glória ou honra, mas a exaltação do nome do Senhor. Ele é digno!

“Assim Davi venceu o filisteu com uma atiradeira e uma pedra; sem espada na mão, derrubou o filisteu e o matou”. v.50

CONCLUSÃO

O escudo dos soldados cobria o corpo todo e era usado para apagar as flechas com fogo lançadas contra eles. A fé é o escudo que cobre todo nosso corpo; com ela estamos protegidos dos ataques de nosso inimigo. Mas não podemos ter fé em nossa própria força, temos que ter fé em Deus.

Na borda do escudo havia ganchos para que um soldado se enganchasse no outro e assim formassem uma barreira enorme. Se andarmos unidos com nossos irmãos, um ajuda o outro a ter fé.

O Senhor diz que nossa fé é pequena, mas pode crescer (Mc 4.31 e 32). Ela cresce quando ouvimos a palavra de Deus (Rm 10.17). Vamos pedir para Jesus aumentar nossa fé (Lc 17.5) porque se ela for grande, Deus poderá fazer coisas impossíveis (Mt 17.20).

A gente também tem que fazer a nossa parte. Não basta ter fé, a gente tem que demonstrá-la: orando, trabalhando na obra de Deus, falando de Jesus aos nossos amigos (Tg 2.17).

Nesta semana Satanás certamente atacará com setas de mentiras e golpeará no seu ponto fraco. Identifique o ataque e se defenda com o escudo da fé.

São muitos os que dizem a meu respeito: "Deus nunca o salvará!". Mas tu, SENHOR, és o escudo que me protege; és a minha glória e me fazes andar de cabeça erguida. Sl 3.2-3

Deus está levantando uma geração de homens e mulheres de fé que ousam sonhar os Seus sonhos e fielmente se deixar conduzir por eles. Certamente você faz parte desta geração que já faz diferença nesse tempo de grandes conquistas.

33 Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. 34 Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós. 35 Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? 36 Como está escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro". 37 Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Rm 8.33-37

Apropriando-se do escudo da fé

Amado Pai Celestial, pela fé eu me aproprio da proteção do escudo da fé. Com a tua santa presença para envolver-me como uma cápsula, oferecendo-me proteção total contra todos os dardos inflamados. Concede-me a graça de aceitar o teu propósito ao permitir que algumas das flechas de Satanás ultrapassem o escudo e, ainda assim, louvar-te por isso. Ajuda-me a estar concentrado na tua presença e não nas setas do inimigo.

Em nome do Senhor Jesus Cristo, clamo que me guardes e protejas dos ataques do reino de Satanás. Concede-me fé e aumenta a cada dia a minha fé no teu sangue e no teu grande poder, Senhor. Que os teus anjos ministradores, acampados ao redor de mim, frustrem toda a estratégia do diabo e de seus demônios contra minha vida, meu lar, ministério, minha igreja. Aproprio-me da vitória do sangue do Senhor Jesus Cristo e creio que, por meio dele, sou mais do que vencedor. Amém!



EST. BÍBLICOS - SÉRIE ARMADURA DO CRISTÃO - ESTUDO 4: CALÇADOS



Estudo 4 - CALÇADOS DA PAZ

Introdução

A paz do mundo: Assim diz o SENHOR: “Ouvem-se gritos de pânico, de pavor e não de paz.

(Jeremias 30.5)

Vejamos como é a paz de Jesus:

Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo. (João 14.27)

A Paz de Jesus é diferente! Ela é Duradoura! Precisamos conhecê-la a fim de pregar o evangelho da paz.

1. A paz de Jesus é perfeita.

Tu, SENHOR, guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia. (Isaías 26.3)

2. A paz de Jesus é abundante.

“Então Jerusalém será para mim uma fonte de alegria, de louvor e de glória, diante de todas as nações da terra que ouvirem acerca de todos os benefícios que faço por ela. Elas temerão e tremerão diante da paz e da prosperidade que eu lhe concedo”. (Jeremias 33.9)

3. A paz de Jesus é infalível.

E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus. Filipenses 4.7

4. A paz de Jesus é interna.

Enquanto falavam sobre isso, o próprio Jesus apresentou-se entre eles e lhes disse: “Paz seja com vocês!” (Lucas 24.36)

5. A paz de Jesus é de arriba.

Assim se fala no nordeste! A paz de Jesus é do alto... é de arriba!

“Bendito é o rei que vem em nome do Senhor!” “Paz no céu e glória nas alturas!” (Lucas 19.38)

É possível ter esta paz! Pois ela é fruto do Espírito Santo de Deus!

Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade,

fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.

(Gálatas 5.22-23)

É preciso que momento a momento você primeiro receba a paz de Jesus, regozije-se nessa paz para só depois compartilhar com o próximo!

Você precisa fazer o exercício espiritual! Entre na academia da alma! A Palavra de Deus diz:

(...) mas enchei-vos do Espírito. Efésios 5.18

Encher-se do Espírito é algo que exige ação! Para calçar os pés é necessário ação! Calce... Veja:

(...) e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz. (Efésios 6.15)

Jesus é a paz!

Sei que não é fácil ficar em paz num mundo como o nosso... Mas não desista! Tenha as seguintes atitudes para alcançar a vitória:

Tenha uma percepção correta da adversidade.

Morreu Elimeleque, marido de Noemi, e ela ficou sozinha, com seus dois filhos. Eles se casaram com mulheres moabitas, uma chamada Orfa e a outra Rute. Depois de terem morado lá por quase dez anos, morreram também Malom e Quiliom, e Noemi ficou sozinha, sem os seus dois filhos e sem o seu marido. (Rute 1.3-5)

Na matemática de Deus perda é ganho!

“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.” Romanos 8.28

Existe uma conexão entre a sua luta com o amor do Pai!

Persevere em olhar para Deus.

“Quando Noemi soube em Moabe que o SENHOR viera em auxílio do seu povo, dando-lhe alimento, decidiu voltar com suas duas noras para a sua terra.” Rute 1.6

Aquilo que ganha a sua atenção ganha você! (Carlos McCord)

“Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, levantou os olhos para o céu e viu a glória de Deus, e Jesus em pé, à direita de Deus, e disse: "Vejo os céus abertos e o Filho do homem em pé, à direita de Deus".” Atos 7.55,56

Mova-se em direção ao seu milagre.

“Quando Noemi soube em Moabe que o SENHOR viera em auxílio do seu povo, dando-lhe alimento, decidiu voltar com suas duas noras para a sua terra.” Rute 1.6

“Rute, a moabita, disse a Noemi: "Vou recolher espigas no campo daquele que me permitir". "Vá, minha filha", respondeu-lhe Noemi. Rute 2.2

A grande diferença de um crente para o outro está na sua atitude diante das dificuldades!

Prossiga abençoando os outros.

“(...) Certo dia, Noemi, sua sogra, lhe disse: "Minha filha, tenho que procurar um lar seguro, para a sua felicidade...” Rute 3.1

Diante da situação que se encontra você é um candidato a se tornar um tipo ‘uva estressada’, a qual é muito mais valiosa.

A uva estressada é m processo de congelamento produzindo muito mais sabor e doçura... (Mike Wells)

Aguarde um desfecho sobrenatural.

“Então ela foi e começou a recolher espigas atrás dos ceifeiros. Casualmente entrou justo na parte da plantação que pertencia a Boaz, que era do clã de Elimeleque. Naquele exato momento, Boaz chegou...” Rute 2.3

Deus ama surpreender os seus filhos!

“Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós.” Efésios 3.20

O desfecho da história encontra-se em Rute 4.13-17:

Boaz casou-se com Rute, e ela se tornou sua mulher. Boaz a possuiu e o SENHOR

concedeu que ela engravidasse dele e desse à luz um filho. As mulheres disseram a Noemi: “Louvado seja o SENHOR, que hoje não a deixou sem resgatador! Que o seu nome seja celebrado em Israel! O menino lhe dará nova vida e a sustentará na velhice, pois é filho da sua nora, que a ama e que lhe é melhor do que sete filhos!” Noemi pôs o menino no colo, e passou a cuidar dele. As mulheres da vizinhança celebraram o seu nome e disseram: “Noemi tem um filho!”, e lhe deram o nome de Obede. Este foi o pai de Jessé, pai de Davi.

Conclusão

“Todavia, lembro-me também do que pode me dar esperança: Graças ao grande amor do SENHOR é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis.”(Lamentações 3.22)

A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. (Efésios 1.2)

A graça, a misericórdia e a paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, seu Filho, estarão conosco em verdade e em amor.(2João1.3)

Em paz me deito e logo adormeço, pois só tu, SENHOR, me fazes viver em segurança. (Salmos 4.8).


EST. BÍBLICOS - SÉRIE ARMADURA DO CRISTÃO - ESTUDO 3 - COURAÇA 



Estudo 3 - A COURAÇA DA JUSTIÇA

14 Assim, mantenham-se firmes (...) vestindo a couraça da justiça.

· A couraça era a parte da armadura que protegia o tronco do soldado. Protegia órgãos vitais como o estômago, o fígado, os pulmões, os intestinos, o pâncreas, etc. Mas o seu maior papel era proteger o coração do soldado.

· JUSTIÇA - Dar a cada um o que lhe é devido (Cícero).

Não confundir JUSTIÇA com o DIREITO

· DIREITO (latim directum – o que é correto)- juridicamente indica o ordenamento legal que disciplina a vida em sociedade. O Direito procura administrar a justiça, mas como é fruto do esforço humano, nem sempre isso acontece. Muitas vezes o Direito é usado como instrumento de poder até mesmo contra a Justiça.

Por causa da iniqüidade humana algo pode ser DIREITO sem ser JUSTO.

Mas, o que o apóstolo Paulo quis dizer com essa ilustração?

1) A JUSTIÇA É RECEBIDA DE DEUS

· Não temos justiça própria. A Bíblia nos informa de maneira muito clara que a natureza humana está corrompida. Por isso, todas as ações humanas estão contaminadas por essa natureza do mal.

· Por causa de sua natureza corrompida o homem falha na administração da justiça, na busca pelo bem estar de todos, na busca pela igualdade social, na administração dos recursos humanos e materiais, etc.

· Deus é chamado de JEOVÁ TSIDIKENU – Deus é nossa Justiça. Ele é totalmente justo e com a ajuda dele podemos viver uma vida justa.

2) A JUSTIÇA DE DEUS PROTEGE O NOSSO CORAÇÃO

· Satanás ataca frequentemente o nosso coração - o centro das nossas emoções - dignidade e confiança. A justiça divina é a couraça que protege as nossas emoções que são frequentemente tomadas de medo, insegurança, raiva, rancor, decepções, frustrações, etc.

· A couraça é uma proteção usada contra acusações e censuras do inimigo. Ao invés disso, essa é a justiça de Cristo, imputada por Deus e recebida pela fé, a qual guarda os nossos corações contra as acusações de Satanás e protege o nosso ser interior contra seus ataques.

3) A COURAÇA NOS LEMBRA DA JUSTIFICAÇÃO

· Paulo, ao usar esta peça, como metáfora, para exemplificar a justiça, tinha em mente a justificação.

· JUSTIFICAÇÃO – ato ou ação que desfaz ou anula qualquer imputação feita a alguém. Teologicamente significa que o sacrifício de Jesus anula o nosso pecado e nos coloca no padrão de santidade de Deus.

· Paulo, ao usar esta peça, como metáfora, para exemplificar a justiça, tinha em mente a justificação. Em Rm 8, Paulo comenta que nada poderá condenar o crente, pois é Deus quem o justifica. Isso quer dizer que

· Não podemos confiar em nossa própria justiça, ou santidade, para vencer o inimigo, mas confiar na justiça que vem de Deus, através do sacrifício de Jesus; por isso, é que nada, nem anjos nem potestades, poderá nos separar do amor de Deus.

· Quando somos justificados, o Espírito Santo opera em nós a obra da santificação. Uma obra conjunta com o crente, no qual, este, assume, de forma gradual, o caráter de Cristo, em particular, o caráter justo, íntegro - Paulo aplica este termo, desta forma, em Ef 4:24 e 5:9.

CONCLUSÃO

ANDE POR CAMINHOS DE JUSTIÇA

Vença também essa batalha espiritual. Coloque a couraça da justiça sobre o seu coração. Em Cristo você pode triunfar sobre os exércitos das trevas.

· Você precisa pedir perdão para alguém? Você precisa perdoar alguém?

· Você brigou com alguém? Você deixou de falar com alguém?

· Você tirou alguma coisa de alguém? Tem algo a restituir?

· Você está mentindo para alguém? Você falou mal de alguém?

· Você vive uma mentira e agora precisa dizer a verdade?

“...Vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. Assim, mantenham-se firmes... Ef 6.13-14


EST. BÍBLICOS - SÉRIE ARMADURA DO CRISTÃO - ESTUDO 2: CINTO 



Estudo 2 - O CINTO DA VERDADE

“...Vistam toda a armadura de Deus... Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade”. Ef 6. 13-14

Ao ajustar o Cinto da Verdade, o cristão está dando o primeiro passo na sua preparação para a luta constante contra o maligno. O apóstolo Paulo exorta:

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, e se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. Fp 4.8

Descrevendo a armadura, Paulo começa pelo cinturão. O soldado colocava em torno da cintura, sendo útil para apertar a armadura em volta do corpo e sustentar a espada ou outras armas que pudessem ser penduradas. Tinha função meramente defensiva. O cinto era de couro, recoberto com placas de metal, para manter o corpo direito e firme. Ao afivelar o cinto, o soldado tinha uma sensação de força e de confiança.

A verdade deve ser a primeira peça da armadura que o cristão deve vestir.

Verdade quer dizer sinceridade e honestidade para com Deus e os homens.

Certamente Deus requer “a verdade no íntimo”, e o cristão precisa ser verdadeiro a todo custo, em palavras e procedimentos.

O cristão, com o cinto da verdade bem ajustado, evita as dissimulações, os rodeios, as intrigas, a mentira, a calúnia, os falsos juízos, a hipocrisia ou a deslealdade, que são armas do diabo.

O que o diabo abomina é a verdade transparente. Ele ama as trevas. A luz o põe em fuga.

A verdade é o símbolo da vigilância, da concentração, do desembaraço. Jesus disse:

“E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará". Jo 8.32

A verdade é, pois, elemento indispensável na preparação do cristão para a luta, porque o cristão parte para a luta com a certeza de que defende o que é justo, digno e nobre.




Paulo diz que a verdade é como um cinto, e na armadura do soldado romano, é o cinto que sustenta o resto dos itens no lugar.

Da mesma forma, a verdade sustenta tudo em nossa caminhada cristã, e, portanto, ela é suprema. Sem a verdade revelada a nós por Deus, na Escritura, não haveria justiça, paz, fé e salvação para nós “vestirmos”.

O Diabo é o pai da mentira. Para vencê-lo precisamos da verdade.

Nossa regra de fé e prática é a Bíblia. Devemos viver baseados na verdade bíblica.

Somente podemos vencer as forças das trevas se vivermos uma vida baseada na verdade de Deus.

Deus quer que eu e você lidemos com a verdade e não com a mentira, com a exatidão e não com a distorção, com a honestidade e não com o engano.

O falar do cristão “deve ser sim, sim; não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna” (Mateus 5:37), como disse o Senhor Jesus Cristo no Sermão da Montanha. O cristão não se pode empenhar em luta espiritual vitoriosa, a não ser que possua integridade pessoal. A sua ficha precisa estar limpa. Precisa estar acima da censura. Não deve haver nele pecado secreto e não confessado. A vida do guerreiro cristão deve estar aberta diante de Deus e diante dos homens.

Não nos esqueçamos que Deus é a Verdade (Jeremias 10:10; João 14:16).

COMO VENCER A LUTA CONTRA A MENTIRA?

1)COMPROMETA-SE COM A VERDADE

O motivo pelo qual temos uma tendência a mentir é o fato de estarmos mais comprometidos com nós mesmos do que com a verdade. A verdade é dura para os pecadores porque os expõe à luz. Dentro do coração humano há um senso natural que faz com que desejemos esconder-nos da verdade. Toda a raça humana caiu no domínio da mentira. Começou no Éden e a história terminará com a destruição de todos os mentirosos no lago de fogo(Ap 21.8). No centro da história bíblica, Jesus declarou:

“Eu sou [...] a verdade”. Jo 14.6

"Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará".

Jo 8.31-32

Creia que Deus abomina a mentira:

“O SENHOR odeia os lábios mentirosos, mas se deleita com os que falam a verdade”. Pv 12.22

Comprometer-se com a verdade é comprometer-se com Jesus. Se Jesus habita em você, então há verdade em você, e seu prazer será em espalhar a verdade e não a mentira.

2)RECONHEÇA QUEM É O PAI DA MENTIRA

Embora basicamente, a palavra “diabo”, do grego “diabolos”, tenha o sentido de “separado”, o sentido mais comum ao termo é “caluniador”, o “inimigo”, o “sedutor”. Apocalipse 12.10 o chama de “o acusador de nossos irmãos”. Que nenhum de nós seja achado neste papel de acusador do povo de Deus. É papel do diabo, também conforme Zc 3.1.

· Toda mentira, engano ou distorção (pessoal, profissional, política) na história do mundo pode ser marcada pela atividade de Satanás.

· Jesus assim o descreveu:

“Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira. No entanto, vocês não crêem em mim, porque lhes digo a verdade!” Jo 8.44-45

A primeira estratégia de Satanás foi questionar a verdade de Deus:

“Foi isto mesmo que Deus disse: ‘Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim?”. Gn 3.1

Ouvir o cochicho do Diabo e questionar a confiança na Palavra de Deus resultou na rebelião de Adão e Eva. Desvirtuar a Escritura e lançar descrédito sobre ela tem sido a estratégia contínua de Satanás.

Paulo disse:

“O deus desta era [Satanás] cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”. 2Co 4.4

3)REJEITE TODA SORTE DE MEXERICO

A Bíblia diz:

"Não espalhem calúnias entre o seu povo. “Não se levantem contra a vida do seu próximo. Eu sou o SENHOR”. Lv 19.16

“Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo...” Lv. 19.16

A definição que o Dicionário Aurélio dá de mexericar é: “Narrar em segredo e astuciosamente, com o fim de malquistar, intrigar ou enredar. Andar com mexericos; fazer intrigas”. E na definição de mexeriqueiro, encontramos o termo “leva-e-traz”, ou seja: fofoqueiro.

Alguém comparou o mexerico a um travesseiro de penas que rasgamos ao vento. Assim que as penas se espalham, não é possível junta-las de novo.

“Há seis coisas que o SENHOR odeia, sete coisas que ele detesta:

olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos”. Pv 6. 16-19

O mexeriqueiro não edifica ninguém. Não traz unidade, harmonia, comunhão ou amor. Pelo contrário, é instrumento de divisão, mágoa e muita dor. E Deus o abomina! Mostra falta de caráter, de fidelidade ao Senhor e ao Corpo de Cristo.

“Quem muito fala trai a confidência, mas quem merece confiança guarda o segredo”. Pv 11.13

O que vê seu irmão falhar, e em vez de espalhar a quem encontra, decide guardar silêncio, é chamado fiel de espírito. Há muita diferença entre um e outro!

A lei do país prescreve que o receptador de mercadoria roubada é tão culpado quanto o ladrão. Quem é procurado pelo mexeriqueiro, na realidade está sendo também insultado, pois o mexeriqueiro está julgando, não apenas aquele de quem fala, mas com quem fala também. Se alguém nos procura para contar uma piada picante, é porque julga que temos interesse naquilo. Se alguém nos escolhe para despejar sua fofoca, é que ela pensa que estamos interessados. Não permitamos que façam os nossos ouvidos de lixeira! Quem se interessa pela fofoca, também é fofoqueiro. A Bíblia diz:

“O ímpio dá atenção aos lábios maus; o mentiroso dá ouvidos à língua destruidora”. Pv 17.4

• Fofocas podem minar a confiança e destruir amizades.

O homem perverso suscita contendas, e o difamador separa os maiores amigos. Pv 16.28

O que encobre a transgressão promove o amor, mas o que renova a questão separa os maiores amigos. Pv 17.9

• Boatos e mexericos corroem as nossas defesas e vitórias espirituais.

“O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga o espírito”.

Pv 15.4

“Mas evita os falatórios inúteis, porque produzirão maior impiedade. E a palavra desses corrói como câncer”. 2 Tm 2.16-17

“Pois quem quiser desfrutar a vida, e ter dias felizes, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano”. 1 Pe 3.10

• Mexeriqueiros terão que responder a Deus. Jesus declarou que daremos conta no dia do juízo de toda palavra fútil que sair de nossa boca.

“Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras vocês serão absolvidos, e por suas palavras serão condenados". Mt 12.36-37

Não darás falso testemunho contra o teu próximo. Êx 20.16

CONCLUSÃO

Somos chamados para falar a verdade em amor(Ef 4.15). E não para julgar as pessoas e fazer comentários sobre elas.

Deus quer que a honra das pessoas seja preservada. Bens podem ser repostos, mas uma honra manchada dificilmente se limpará.

O que falamos deve concordar com os fatos e com o caráter de Cristo. Mostre seu caráter cristão nas suas palavras. Diga não à fofoca, ao falso testemunho.

É hora de darmos um basta e encararmos como pecado. Caso contrário, nossa consciência ficará cauterizada nesta área e seremos impedidos de crescer.

Vamos vestir o cinto da verdade!


EST. BÍBLICOS - SÉRIE ARMADURA DO CRISTÃO - ESTUDO 1 - PANORAMA GERAL




ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE: A ARMADURA DO CRISTÃO

Durante oito semanas examinaremos, à luz da Bíblia, a realidade da batalha espiritual que está em curso neste mundo. É uma batalha entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, Deus e Satanás. Seremos encorajados a nos revestir do Senhor e da força do seu poder. Conheceremos a armadura que Deus deixou disponível para todo cristão em sua jornada vitoriosa.

Hoje faremos uma introdução geral sobre o tema, e nas próximas semanas, sempre às quartas, prosseguiremos conhecendo as armas que nos ajudam a combater e enfrentar o inimigo. O nosso tema hoje é:

ESTUDO 1 - VENCENDO A BATALHA ESPIRITUAL – PANORAMA GERAL DA ARMADURA

1. ESTAMOS EM GUERRA

Leitura Bíblica: Pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Efésios 6.12

· Uma guerra real, porém pouco conhecida e reconhecida;

· Uma guerra invisível, mas que por vezes se torna visível;

· Uma guerra no plano espiritual, mas que constantemente afeta a vida natural;

· Uma guerra que já dura milhares de anos, mas que terá um fim;

· Uma guerra com o fim já conhecido, mas que nem por isso é menos terrível;

· Uma guerra entre o Bem e o Mal, entre a Vida e a Morte, entre a Verdade e a Mentira, entre os anjos e os demônios, entre Jesus e o Diabo.

· Uma guerra pelo controle do Universo.

· Uma guerra pelas nossas almas.

· Essa batalha é real e diária

· Cada um de nós está envolvido nessa batalha, saiba disso ou não.

2. COMO VENCER A BATALHA ESPIRITUAL?

· Para vencer essa batalha você precisa de LIDERANÇA.

A única liderança segura é a do General Jesus Cristo

· Para vencer essa batalha você precisa de CORAGEM.

A coragem vem da certeza da presença de Deus

· Para vencer essa batalha você precisa de FORÇA

Uma força diferente, espiritual.

· Para vencer essa batalha você precisa de AUTORIDADE.

Essa autoridade é delegada pelo NOME e pelo SANGUE DE JESUS.

· Para vencer essa batalha você precisa de ENGAJAMENTO.

O engajamento significa tornar-se um soldado de Cristo.

· Para vencer essa batalha você precisa de TREINAMENTO.

O treinamento é dado no Quartel-General – a Igreja

· Para vencer essa batalha você precisa de ARMADURA.

A armadura está descrita no capítulo 6 da Epístola do apóstolo Paulo para a Igreja da cidade de Éfeso.

- LEITURA DE EFÉSIOS 6.10-20

Paulo usa uma alegoria para falar desta batalha: a figura da panoplia, a armadura do soldado romano.

· O soldado não estava equipado para a guerra até que tivesse colocado a sua armadura.

· Paulo analisa as sete peças principais do equipamento do soldado (o cinto, a couraça, as sandálias, o escudo, o capacete, a espada e a oração) e as emprega como ilustrações (da verdade, da justiça, do evangelho da paz, da fé, da salvação, da Palavra de Deus e da força motriz), que nos equipam em nossa luta.

3. VENÇA A BATALHA ESPIRITUAL...

1) DEPENDA DO PODER DE DEUS

10 Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder.

· Nossa batalha é espiritual e somente pode ser vencida espiritualmente, através da liberação do poder de Deus.

· Todas as tentativas humanas são imperfeitas e não podem nos garantir a vitória completa (religião, filosofias, justiça própria, boas obras, misticismo, ateísmo, etc.)

2) VIVA NA VERDADE

14 Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade.

· Paulo diz que a verdade é como um cinto, e na armadura do soldado romano, é o cinto que sustenta o resto dos itens no lugar.

· Da mesma forma, a verdade sustenta tudo em nossa caminhada cristã, e, portanto, ela é suprema. Sem a verdade revelada a nós por Deus, na Escritura, não haveria justiça, paz, fé e salvação para nós “vestirmos”.

· O Diabo é o pai da mentira. Para vencê-lo precisamos da verdade.

· Nossa regra de fé e prática é a Bíblia. Devemos viver baseados na verdade bíblica.

· Somente podemos vencer as forças das trevas se vivermos uma vida baseada na verdade de Deus.

3) PRATIQUE A JUSTIÇA

14 Assim, mantenham-se firmes (...) vestindo a couraça da justiça.

· Somos justificados pela Graça. Isso significa dizer que, por causa do sacrifício de Jesus na cruz fomos declarados justos perante Deus.

· No entanto, ainda não alcançamos a perfeição, mesmo como cristãos, e continuamos a cometer pecados.

· Uma das maiores armas do Diabo é constantemente nos acusar, a fim de que por causa da vergonha do pecado, nos afastemos de Deus.

· É essencial para permanecer confiante na presença de Deus, e isto vem de uma compreensão da justiça que Deus providenciou para nós através de Cristo.

· Esta justiça, então, funciona como uma “couraça” na nossa batalha espiritual, guardando nosso coração e consciência.

4) PROMOVA A PAZ

15 e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz.

As sandálias do legionário romano tinham cravos que o impediam de escorregar.

Preparação do evangelho significa estar bem fundamentado

· A Escritura algumas vezes usa a linguagem figurada de uma caminhada para representar nossa conduta diária, tal como quando Paulo diz, “Andamos por fé, e não por vista” (2 Coríntios 5:7).

· A mensagem do evangelho deve, não somente ser um tópico de discussão durante certos períodos de tempo e durante certas atividades, mas que ele deve ser uma parte integral e penetrante de nossa conduta diária.

· No contexto de batalha espiritual, o evangelho é o meio pelo qual avançaremos o reino de Deus e estenderemos suas fronteiras.

· Quando testemunhamos do amor e do poder de Jesus e ganhamos almas, enfraquecemos o inimigo.

· Essa pregação deve estar bem fundamentada na correta interpretação da Bíblia.

5) EXERÇA A FÉ

16 Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno.

· A palavra traduzida por “escudo” aqui é a palavra grega thyreon. Thyreon é derivado de thyra (uma porta) e refere-se ao grande quadrilongo ou ao escudo protetor oval do soldado romano, mantido na frente dele para proteção. Ele consistia de duas camadas de madeira coladas juntas, cobertas com linho e couro, e envolvidas com ferro. Os soldados freqüentemente lutavam lado a lado, com uma parede (testudo) sólida de escudos. Mas, mesmo um combatente sozinho encontrava-se a si mesmo suficientemente protegido.

· As mentiras do Diabo são como “setas inflamadas”, rapidamente espalhando destruição. Mas o escudo da fé pode “apagar todas as setas inflamadas do Maligno”.

· Se o escudo da fé refere-se ao conteúdo da fé cristã, então, usá-lo significa aprender e afirmar o conteúdo da Escritura. Aqueles que entendem completamente e afirmam fortemente as doutrinas bíblicas são capazes de resistir e sobrepujar as falsas idéias que são lançadas no seu caminho. Embora isto requeira força e disciplina, para tomar este escudo e mantê-lo diante de nós, seu uso é, algumas vezes, notadamente simples, especialmente quando o usamos para impedir ataques contra as nossas mentes.

· A fé é a maior defesa contra os ataques do Diabo.

6) RECEBA A SALVAÇÃO

17 Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.

· O capacete protege a parte mais importante do corpo – a cabeça. A salvação é a coisa mais importante do cristão.

· No passado o capacete também era usado como o principal adorno do soldado.

· O que adorna e protege o cristão, que o capacita a levantar sua cabeça com confiança e alegria, é o fato que ele está salvo. Ele é um dos redimidos, transladados do reino das trevas para o reino do querido Filho de Deus.

· Assim, a salvação distingue os cristãos do resto da humanidade. Os cristãos são o povo escolhido de Deus:

· Somente um filho de Deus está habilitado para vencer esta batalha.

7) ANDE NO PODER DO ESPÍRITO SANTO

17 Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.

· Trata-se da espada curta e reta dos soldados romanos.

· Alguns comentaristas observam que a espada é a única arma usada para o ataque na série da armadura descrita. De fato, a espada é tanto uma arma defensiva como ofensiva. A implicação dela ser uma espada curta é que a luta envolve encontros próximos com o inimigo, o que demanda o uso de uma arma relativamente leve e flexível.

· Trata-se da palavra RHEMA que a palavra específica para cada ocasião, diferente da palavra LOGOS, que a palavra eterna.

· A espada do Espírito é a palavra eterna de Deus aplicada no dia-a-dia.

· Manejar a espada do Espírito é apresentar e defender as verdades bíblicas e atacar as crenças não-bíblicas com a Verdade da Palavra de Deus aplicada à situação concreta.

· Também é o único modo eficaz de vencer as mentiras do Maligno.

7) MANTENHA-SE PERTO DE JESUS

18 Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos.

· Não se vence a batalha sem o preparo adequado. Não se vence sem oração e sem intimidade com o Senhor.

· Todo soldado precisa de treinamento adequado para vencer.

· Sozinho o soldado não sobrevive. Ele precisa de seus comandantes e de seus companheiros.

CONCLUSÃO

Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor...

Rm 8.37-39

· Não tenha medo da batalha espiritual.

· Em Cristo você pode triunfar sobre os exércitos das trevas.

· Vença agora a batalha contra os seus pecados.

· Vença agora a batalha contra os vícios, contra a imoralidade, contra a mentira, contra o passado que condena, etc.

· Vença agora a batalha contra a mentira e abrace a verdade que existe somente em Jesus.

“...Vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. Assim, mantenham-se firmes... Ef 6.13-14

...................Que a sabedoria de Deus seja semente próspera em teu coração................ 











"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..." 
(Gl 2.19b-20).


A ilusão do "símbolo" do cristianismo
Os elementos anticristãos do mundo secular dariam tudo para conseguir eliminar manifestações públicas da cruz. Ainda assim, ela é vista no topo das torres de dezenas de milhares de igrejas, nas procissões, sendo freqüentemente feita de ouro e até ornada com pedras preciosas. A cruz, entretanto, é exibida mais como uma peça de bijuteria ao redor do pescoço ou pendurada numa orelha do que qualquer outra coisa. É preciso perguntarmos através de que tipo estranho de alquimia a rude cruz, manchada do sangue de Cristo, sobre a qual Ele sofreu e morreu pelos nossos pecados se tornou tão limpa, tão glamourizada.
Não importa como ela for exibida, seja até mesmo como joalheria ou como pichação, a cruz é universalmente reconhecida como símbolo do cristianismo – e é aí que reside o grave problema. A própria cruz, em lugar do que nela aconteceu há 19 séculos, se tornou o centro da atenção, resultando em vários erros graves. O próprio formato, embora concebido por pagãos cruéis para punir criminosos, tem se tornado sacro e misteriosamente imbuído de propriedades mágicas, alimentando a ilusão de que a própria exibição da cruz, de alguma forma, garante proteção divina. Milhões, por superstição, levam uma cruz pendurada ao pescoço ou a tem em suas casas, ou fazem "o sinal da cruz" para repelir o mal e afugentar demônios. Os demônios temem a Cristo, não uma cruz; e qualquer um que não foi crucificado juntamente com Ele, exibe a cruz em vão.


A "palavra da cruz": poder de Deus

Paulo afirmou que a "palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18). Assim sendo, o poder da cruz não reside na sua exibição, mas sim na sua pregação; e essa mensagem nada tem a ver com o formato peculiar da cruz, e sim coma morte de Cristo sobre ela, como declara o evangelho. O evangelho é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16), e não para aqueles que usam ou exibem, ou até fazem o sinal da cruz.

O que é esse evangelho que salva? Paulo afirma explicitamente: "venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei... por ele também sois salvos... que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Co 15.1-4).Para muitos, choca o fato do evangelho não incluir a menção de uma cruz. Por quê? Porque a cruz não era essencial à nossa salvação. Cristo tinha que ser crucificado para cumprir a profecia relacionada à forma de morte do Messias (Sl 22), não porque a cruz em si tinha alguma ligação com nossa redenção. O imprescindível era o derramamento do sangue de Cristo em Sua morte como prenunciado nos sacrifícios do Antigo Testamento, pois "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9.22); "é o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Lv 17.11).
Não dizemos isso para afirmar que a cruz em si é insignificante. O fato de Cristo ter sido pregado numa cruz revela a horripilante intensidade da maldade inata ao coração de cada ser humano. Ser pregado despido numa cruz e ser exibido publicamente, morrer lentamente entre zombarias e escárnios, era a morte mais torturantemente dolorosa e humilhante que poderia ser imaginada. E foi exatamente isso que o insignificante ser humano fez ao seu Criador! Nós precisamos cair com o rosto em terra, tomados de horror, em profundo arrependimento, dominados pela vergonha, pois não foram somente a turba sedenta de sangue e os soldados zombeteiros que O pregaram à cruz, mas sim nossos pecados!


A cruz revela a malignidade do homem e o amor de Deus
Assim sendo, a cruz revela, pela eternidade adentro, a terrível verdade de que, abaixo da bonita fachada de cultura e educação, o coração humano é "enganoso... mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto" (Jr 17.9), capaz de executar o mal muito além de nossa compreensão, até mesmo contra o Deus que o criou e amou, e que pacientemente o supre. Será que alguém duvida da corrupção, da maldade de seu próprio coração? Que tal pessoa olhe para a cruz e recue dando uma reviravolta, a partir de seu ser mais interior! Não é à toa que o humanista orgulhoso odeia a cruz!

Ao mesmo tempo que a cruz revela a malignidade do coração humano, entretanto, ela revela a bondade, a misericórdia e o amor de Deus de uma maneira que nenhuma outra coisa seria capaz. Em contraste com esse mal indescritível, com esse ódio diabólico a Ele dirigido, o Senhor da glória, que poderia destruir a terra e tudo o que nela há com uma simples palavra, permitiu-se ser zombado, injuriado, açoitado e pregado àquela cruz! Cristo "a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz" (Fp 2.8). Enquanto o homem fazia o pior, Deus respondia com amor, não apenas Se entregando a Seus carrascos, mas carregando nossos pecados e recebendo o castigo que nós justamente merecíamos.
A cruz prova que existe perdão para o pior dos pecados

Existe, ainda, um outro sério problema com o símbolo, e especialmente o crucifixo católico que exibe um Cristo perpetuamente pendurado na cruz, assim como o faz a missa. A ênfase está sobre osofrimento físico de Cristo como se isso tivesse pago os nossos pecados. Pelo contrário, isso foi o que o homem fez a Ele e só podia nos condenar a todos. Nossa redenção aconteceu através do fato de que Ele foi ferido por Jeová e "sua alma [foi dada] como oferta pelo pecado" (Is 53.10); Deus fez"cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (Is 53.6); e "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pe 2.24).

A morte de Cristo é uma evidência irrefutável de que Deus precisa, em Sua justiça, punir o pecado, que a penalidade precisa ser paga, caso contrário não pode haver perdão. O fato de que o Filho de Deus teve que suportar a cruz, mesmo depois de ter clamado a Seu Pai ao contemplar em agonia o carregar de nossos pecados ["Se possível, passe de mim este cálice!" (Mt 26.39)], é prova de que não havia outra forma de o ser humano ser redimido. Quando Cristo, o perfeito homem, sem pecado e amado de Seu Pai, tomou nosso lugar, o juízo de Deus caiu sobre Ele em toda sua fúria. Qual deve ser, então, o juízo sobre os que rejeitam a Cristo e se recusam a receber o perdão oferecido por Ele! Precisamos preveni-los!

Ao mesmo tempo e no mesmo fôlego que fazemos soar o alarme quanto ao julgamento que está por vir, precisamos também proclamar as boas notícias de que a redenção já foi providenciada e que o perdão de Deus é oferecido ao mais vil dos pecadores. Nada mais perverso poderia ser concebido do que crucificar o próprio Deus! E ainda assim, foi estando na cruz que Cristo, em seu infinito amor e misericórdia, orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34). Assim sendo, a cruz também prova que existe perdão para o pior dos pecados, e para o pior dos pecadores.


Cuidado: não anule a cruz de Cristo!

A grande maioria da humanidade, entretanto, tragicamente rejeita a Cristo. E é aqui que enfrentamos outro perigo: é que em nosso sincero desejo de vermos almas salvas, acabamos adaptando a mensagem da cruz para evitar ofender o mundo. Paulo nos alertou para tomarmos cuidado no sentido de não pregar a cruz "com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo" (1 Co 1.17).Muitos pensam: "É claro que o evangelho pode ser apresentado de uma forma nova, mais atraente do que o fizeram os pregadores de antigamente. Quem sabe, as técnicas modernas de embalagem e vendas poderiam ser usadas para vestir a cruz numa música ou num ritmo, ou numa apresentação atraente assim como o mundo comumente faz, de forma a dar ao evangelho uma nova relevância ou, pelo menos, um sentido de familiaridade. Quem sabe poder-se-ia lançar mão da psicologia, também, para que a abordagem fosse mais positiva. Não confrontemos pecadores com seu pecado e com o lado sombrio da condenação do juízo vindouro, mas expliquemos a eles que o comportamento deles não é, na verdade, culpa deles tanto quanto é resultante dos abusos dos quais eles têm sido vitimados. Não somos todos nós vítimas? E Cristo não teria vindo para nos resgatar desse ato de sermos vitimados e de nossa baixa perspectiva de nós mesmos e para restaurar nossa auto-estima e auto-confiança? Mescle a cruz com psicologia e o mundo abrirá um caminho para nossas igrejas, enchendo-as de membros!" Assim é o neo-evangelicalismo de nossos dias.
Ao confrontar tal perversão, A. W. Tozer escreveu: "Se enxergo corretamente, a cruz do evangelicalismo popular não é a mesma cruz que a do Novo Testamento. É, sim, um ornamento novo e chamativo a ser pendurado no colo de um cristianismo seguro de si e carnal... a velha cruz matou todos os homens; a nova cruz os entretêm. A velha cruz condenou; a nova cruz diverte. A velha cruz destruiu a confiança na carne; a nova cruz promove a confiança na carne... A carne, sorridente e confiante, prega e canta a respeito da cruz; perante a cruz ela se curva e para a cruz ela aponta através de um melodrama cuidadosamente encenado – mas sobre a cruz ela não haverá de morrer, e teimosamente se recusa a carregar a reprovação da cruz."


A cruz é o lugar onde nós morremos em Cristo
Eis o "x" da questão. O evangelho foi concebido para fazer com o eu aquilo que a cruz fazia com aqueles que nela eram postos: matar completamente. Essa é a boa notícia na qual Paulo exultava:"Estou crucificado com Cristo". A cruz não é uma saída de incêndio pela qual escapamos do inferno para o céu, mas é um lugar onde nós morremos em Cristo. É só então que podemos experimentar "o poder da sua ressurreição" (Fp 3.10), pois apenas mortos podem ser ressuscitados. Que alegria isso traz para aqueles que há tempo anelam escapar do mal de seus próprios corações e vidas; e que fanatismo isso aparenta ser para aqueles que desejam se apegar ao eu e que, portanto, pregam o evangelho que Tozer chamou de "nova cruz".

Paulo declarou que, em Cristo, o crente está crucificado para o mundo e o mundo para ele (Gl 6.14). É linguagem bem forte! Este mundo odiou e crucificou o Senhor a quem nós amamos – e, através desse ato, crucificou a nós também. Nós assumimos uma posição com Cristo. Que o mundo faça conosco o que fez com Ele, se assim quiser, mas fato é que jamais nos associaremos ao mundo em suas concupiscências e ambições egoístas, em seus padrões perversos, em sua determinação orgulhosa de construir uma utopia sem Deus e em seu desprezo pela eternidade.

Crer em Cristo pressupõe admitir que a morte que Ele suportou em nosso lugar era exatamente o que merecíamos. Quando Cristo morreu, portanto, nós morremos nEle: "...julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2 Co 5.14-15).

"Mas eu não estou morto", é a reação veemente. "O eu ainda está bem vivo." Paulo também reconheceu isso: "...não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Rm 7.19).Então, o que é que "estou crucificado com Cristo" realmente significa na vida diária? Não significa que estamos automaticamente "mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus" (Rm 6.11). Ainda possuímos uma vontade e ainda temos escolhas a fazer.

O poder sobre o pecado

Então, qual é o poder que o cristão tem sobre o pecado que o budista ou o bom moralista não possui? Primeiramente, temos paz com Deus "pelo sangue da sua cruz" (Cl 1.20). A penalidade foi paga por completo; assim sendo, nós não tentamos mais viver uma vida reta por causa do medo de, de outra sorte, sermos condenados, mas sim por amor Àquele que nos salvou. "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 Jo 4.19); e o amor leva quem ama a agradar o Amado, não importa o preço."Se alguém me ama, guardará a minha palavra" (Jo 14.23), disse o nosso Senhor. Quanto mais contemplamos a cruz e meditamos acerca do preço que nosso Senhor pagou por nossa redenção, mais haveremos de amá-lO; e quanto mais O amarmos, mais desejaremos agradá-lO.
Em segundo lugar, ao invés de "dar duro" para vencer o pecado, aceitamos pela fé que morremos em Cristo. Homens mortos não podem ser tentados. Nossa fé não está colocada em nossa capacidade de agirmos como pessoas crucificadas mas sim no fato de que Cristo foi crucificado de uma vez por todas, em pagamento completo por nossos pecados.

Em terceiro lugar, depois de declarar que estava "crucificado com Cristo", Paulo acrescentou: "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.20). O justo "viverá por fé" (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38) em Cristo; mas o não-crente só pode colocar sua fé em si mesmo ou em algum programa de auto-ajuda, ou ainda num guru desses bem esquisitos.


A missa: negação da 
suficiência da obra de Cristo na cruz
Tristemente, a fé católica não está posta na redenção realizada por Cristo de uma vez para sempre na cruz, mas na missa, que, alegadamente, é o mesmo sacrifício como o que foi feito na cruz, e confere perdão e nova vida cada vez que é repetida. Reivindica-se que o sacerdote transforma a hóstia e o vinho no corpo literal e no sangue literal de Cristo, fazendo com que o sacrifício de Cristo esteja perpetuamente presente. Mas não há como trazer um evento passado ao presente. Além do mais, se o evento passado cumpriu seu propósito, não há motivo para querer perpetuá-lo no presente, mesmo que pudesse ser feito. Se um benfeitor, por exemplo, paga ao credor uma dívida que alguém tem, a dívida sumiu para sempre. Seria sem sentido falar-se em reapresentá-la ou reordená-la ou perpetuar seu pagamento no presente. Poder-se-ia lembrar com gratidão que o pagamento já foi feito, mas a reapresentação da dívida não teria valor ou sentido uma vez que já não existe dívida a ser paga.


Quando Cristo morreu, Ele exclamou em triunfo: "Está consumado" (Jo 19.30), usando uma expressão que, no grego, significa que a dívida havia sido quitada totalmente. Entretanto, o novO Catecismo da Igreja Católica diz: "Como sacrifício, a Eucaristia é oferecida como reparação pelos pecados dos vivos e dos mortos, e para obter benefícios espirituais e temporais de Deus" (parágrafo 1414, p. 356). Isso equivale a continuar a pagar prestações de uma dívida que já foi plenamente quitada. A missa é uma negação da suficiência do pagamento que Cristo fez pelo pecado sobre a cruz! O católico vive na incerteza de quantas missas ainda serão necessárias para fazê-lo chegar ao céu.


Segurança para o presente e para toda a eternidade
Muitos protestantes vivem em incerteza semelhante, com medo de que tudo será perdido se eles falharem em viver uma vida suficientemente boa, ou se perderem sua fé, ou se voltarem as costas a Cristo. Existe uma finalidade abençoada da cruz que nos livra dessa insegurança. Cristo jamais precisará ser novamente crucificado; nem os que "foram crucificados com Cristo" ser "descrucificados" e aí "recrucificados"! Paulo declarou: "porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Cl 3.3). Que segurança para o presente e para toda a eternidade! (Dave Hunt – TBC 10/95 – traduzido por Eros Pasquini, Jr.)



FELIZ PÁSCOA A TODOS OS QUERIDOS,
QUE O AMOR DERRAMADO NA CRUZ
POSSA ALCANÇA-LOS EM MISERICÓRDIA. 

MEU ABRAÇO DOCE E QUENTE A TODOS.




AMOR: COMO O “VÍNCULO DA PERFEIÇÃO” TORNA POSSÍVEL OBEDECERMOS A TODOS OS MANDAMENTOS DE DEUS



O motivo por que na vida espiritual não conseguimos nos tornar espiritualmente mais fiéis e a cada dia melhores, é porque consideramos sempre nossos deveres e desafios na sua multidão, e não reduzimos a multidão à unidade.





Esta é a razão por que a sabedoria e a providência divinas reduziram todas as suas leis a uma só lei, e todos os seus preceitos a um só preceito, que é o do amor.



Assim o declarou o apóstolo Paulo, o qual a este preceito um e único a que se reduzem todos os outros, chamou vínculo da perfeição: “E, sobre tudo isto, revesti-vos do amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3.14).
A perfeição desatada constitui-se em infinitas virtudes, e infinitos atos de cada uma delas; porém atada e reduzida à unidade, é uma só virtude. E o que concluímos disso tudo?



Concluímos que a perfeição desatada e sem este vínculo, pela multidão em que se divide, é quase impossível de ser alcançada; porém, atada pelo vínculo do amor, pela unidade a que se reduz, torna-se acessível a todos nós.



Ouçamos, quanto a isto, o ensinamento do próprio Legislador divino, Jesus Cristo:
"Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha palavra. Meu pai o amará, e viremos para ele e nele faremos morada. Quem não me ama não guarda asminhas palavras...” (Jo 14.23,24).
Para observarmos a diferença destes termos, não é necessário muito esforço. Aos seus mandamentos, Jesus os chama em um momentominha palavra, e em outro momento minhas palavras.
Quando lhe chama minhas palavras, diz que não se guardam; e quando lhes chama minha palavra, diz que se guarda. Por quê?



O próprio Texto Sagrado dá a resposta. É por que, no esforço para a cumprir, uns consideram a Lei de Cristo atada e unida pelo vínculo da perfeição, que é o amor; e outros a consideram desatada e desunida pela falta desse vínculo.
Quando a perfeição é considerada de maneira desatada, os mandamentos tornam-se muitos, e devido à sua multidão, é muito difícil obedecê-los; porém, quando a perfeição é considerada atada e unida, levando esses mandamentos a se tornarem um só pelo vínculo da perfeição, torna-se facílimo obedecê-los.



Assim como o apóstolo Paulo, escrevendo aos colossenses, reduziu a perfeição ao vínculo de uma só virtude, como já vimos; da mesma forma, escrevendo aos romanos, depois de relacionar todos os mandamentos, os reduziu a um só (Rm 13.9), e concluiu:



“De sorte que o cumprimento da lei é o amor”



Jefferson Magno Costa





LAR, DOCE LAR

 

Todos os vossos atos sejam feitos com amor.

1 Coríntios 16.14


 

Alguém afirmou que o termo lar
 tem a sua origem na palavra lareira,
lugar onde as pessoas se juntam e se aquecem.
A bem da verdade,
 lar é mais do que um lugar físico onde moramos.
É um lugar de relacionamentos,
 convívio e comunhão.
Muitos têm uma residência com endereço,
mas não têm um lar.

 

A doçura do lar consiste
na presença de Jesus (Mt 28.20).
 Nada se compara à presença de Jesus Cristo.
 É ele que leva o nosso fardo, mata a nossa sede,
abençoa o nosso pão,
 nos carrega em seus braços e nos guarda de todo mal.
Ele nos encoraja dizendo:
 “Não temas, porque eu sou contigo;
 não te assombres, porque eu sou o teu Deus;
 eu te fortaleço, e te ajudo,
e te sustento com a minha destra fiel” Is 41.10.



A doçura do lar é fruto da transparência,
do andarmos na luz, na retidão,
 na verdade, suportarmos uns aos outros,
 reconhecermos o senhorio de Cristo
 e nos enchermos cada dia
 do Espírito Santo.



Ore


 

Pai querido,
vem com o teu doce amor abraçar
cada membro da minha família para que
 possamos viver em um “lar, doce lar”.
No amor de Jesus. Amém.

 

Pense

 

O amor é característica do cristão maduro.







Assim veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta. Jeremias 1:4-5








VOCAÇÃO NA BÍBLIA

A palavra VOCAÇÃO é muito usada e, quase sempre, usada indevidamente. É comum identificarmos vocação com tendência pessoal ou profissional. Antes de tudo é bom ver a origem e o sentido desta palavra. Vocação vem da palavra latina vocare = chamar. Vocatio = chamamento, chamar, eleger, escolher.

Então, se vocação é chamamento, deve haver alguém que chama e alguém que é chamado. Portanto, não é simples tendência ou inclinação pessoal, mas é chamada. E, se alguém chama, chama para alguma coisa, não chama atôa...

Estamos falando de vocação numa perspectiva de fé e de Igreja. Então podemos definir a vocação como: o chamado que brota do mais íntimo do ser humano, onde ressoa a voz de Deus. Portanto, vocação aqui tem uma dimensão essencialmente religiosa.

Vamos tentar refletir um pouco sobre a vocação na Bíblia, a vocação num enfoque bíblico e religioso. E o fazemos sem nenhuma preocupação interpretativa ou exegética, mas simplesmente segundo o texto.

A. A vocação no Velho Testamento

Podemos dizer que a vocação é um fato bíblico. O nosso Deus é um Deus que fala, que escolhe e chama pessoas para o serviço, para missões concretas e determinadas. Esta sempre foi a convicção presente na consciência do povo bíblico. Deus conduz a história e a iniciativa é sempre dele. Javé elege Israel porque o ama (Dt. 7,6-8). - Não foram os discípulos que escolheram Jesus, mas foi ele que os escolheu. "Não foram vocês que me escolheram, mas foi eu que escolhí vocês. Eu os destinei para ir e dar frutos, para que o fruto de vocês permaneça" (Jo. 15,16). A vocação é profundamente pessoal - Deus conhece e chama. Aliás é convicção bíblica que Deus conhece e chama as pessoas desde o ventre de sua mãe. "Eu ainda estava no ventre materno e Javé me chamou; eu ainda estava nas entranhas de minha mãe, e ele pronunciou o meu nome" (Is. 49,1).
O Velho Testamento fala de diversos tipos de vocação. Em contexto histórico concreto Deus escolhe pessoas para missões específicas. Encontramos na vocação bíblica alguns elementos característicos de toda vocação. Podemos dizer que duas coisas são fundamentais:

Ø toda vocação comporta o envio para uma missão,
Ø toda vocação exige ruptura com o passado.

Deus chama patriarcas, reis, sacerdotes, profetas, homens e mulheres...

A primeira grande história de vocação na Bíblia e a vocação de Abraão (Gn. 12, 1...). Abraão é chamado o pai da fé. Ele é chamado, acredita, deixa o seu povo e parte para o desconhecido.
Vocação de Moisés - num momento difícil da vida do povo hebreu Deus escolhe, chama e envia Moisés (Ex. 3).

Vocação de Samuel (1 Sam. 3).

Como Samuel, Davi é escolhido menino para ser rei e condutor do povo. Deus envia Samuel para ungir quem ele escolhera para ser o seu sucessor. Deus diz a Samuel: "Não se impressione com a aparência e estatura dele. Não é esse que eu quero, porque Deus não vê como o homem, porque o homem olha as aparências, e Javé olha o coração" (1 Sam. 16,7).
No Vellho Testamento o sacerdote é alguém que recebe um chamamento para uma missão especial. Ele é ungido para o serviço do templo (Ex.28,1; 29,1;30,30). "A unção lhes conferirá o sacerdócio perpétuo..."(Ex.40, 15b).

Muito significativa na Bíblia é a vocação-chamamento e envio dos profetas. Os grandes profetas bíblicos falam da própria vocação, dando testemunho do chamado divino individual, direto e imediato.

Ø Vocação de Isaias - Is. 6. Uma visão que se dá em um ambiente de glória...
Ø Vocação de Jeremias - Jr. 1
Ø Vocação de Ezequiel - Ez. 2,8-3 - O profeta come o rolo... doce como mel...
Ø Vocação de Jonas - Jonas 1 - O profeta tenta fugir de Javé para não cumprir a ordem que lhe é dada... - 3, de novo Javé o envia a Ninive.

Quase todos os profetas começam dizendo que a palavra de Javé lhes é dirigida. É a credencial do profeta. Ele não fala nem age em nome próprio. Ele é porta-voz. Nele é Deus que age.
A história do povo de Deus é uma história de teofania. Deus sempre se manifesta e conduz a história. É um Deus presente no caminho, na luta, na vida...

Na história do povo hebreu há duas linhas: a sacerdotal e a profética. Mas os sacerdotes, que deveriam estar a serviço do templo e do povo, acabam formando uma casta, mais comprometida com uma política corrupta do que com a fé.

É interessante observar que os profetas nada têm de oficial ou institucional . O profeta não está ligado ao templo ou à religião oficial. É alguém chamado e enviado para missões específicas. Pela sua coragem de questionar a situação presente e as estruturas que oprimem ele quase sempre foi visado e perseguido. O profeta é alguém que tem coragem de falar e agir, mesmo ferindo as tradições. Ele está comprometido com o Deus de Moisés, o Deus do Exodo,, o Deus que liberta...
Há algo interessante na tradição bíblica: quase sempre o vocacionado coloca obstáculo e resiste ao chamamento:

Ø Moisés diz que é gago e tem dificuldade em se comunicar. Deus coloca Aarão ao seu lado... (Ex. 4,10 segs.)
Ø Isaias diz que é um pecador - tem os lábios impuros... Um anjo toca os seus lábios com uma brasa, para o purificar.
Ø Jeremias diz que é apenas uma criança... Javé responde: "não diga que você é uma criança, você irá para aqueles que eu mandar falar e falará em meu nome..."
Ø Jonas foge...
Ø Maria diz: "eu não conheço homem..."

O vocacionado que assume a missão já não é o mesmo. Ele rompe com o passado. Deixa as redes...

B. A Vocação no Novo Testamento

No Novo Testamento, em Cristo, Deus está muito mais perto de nós. Em Cristo, todos são chamados, vocacionados para a santidade. Aqui Deus nos fala pelo seu próprio Filho (Heb. 1,2). Jesus afirma mais vezes que ele é enviado pelo Pai. Ele é o grande vocacionado para o projeto de Deus no mundo.

Ø Podemos dizer que a primeira vocacionada do NT é Maria (Lc. 1,26 segs.)
Ø João Batista é chamado desde o seio de sua mãe para ser o precursor e o profeta que recebeu não só a missão de anunciar, mas de preparar a chegada do Senhor... O 4º Evangelho diz que "João é enviado por Deus para dar testemunho da luz" (Jo. 1,6-8).
Ø Vocação dos Apóstolos - No início da sua atividade pública Jesus escolheu um pequeno número de homens. Ele chama 12 para o seu seguimento e já lhes deixa entrever a sua missão - "farei de vocês pescadores de homens (Mc. l,16-20). O atendimento é imediato, eles "deixam as redes e o seguem"... Ele chama gente do povo, nem mesmo chama os melhores, pois ele não veio para os justos, mas para os pecadores, Mt. 9,13. Chama para que ficassem com ele.
Ø Chama os 72 - (Lc. 10)...
Ø Chama o jovem rico... (Mc. 10,17-22)
Ø Quem é chamado deve seguir incondicionalmente (Lc. 9,57-62)...
Ø Vocação de Paulo (At. 9,1-30).

Partindo da tradição bíblica de que Deus chama pessoas para um profetismo ou uma missão no seio do povo, a Igreja sempre acreditou que Deus continua chamando para a evangelização e articulação da fé no seio do povo. O nosso Deus não é um Deus que falou no passado, mas que continua falando, comunicando-se conosco, chamando aquele que ele quer.

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Fr. Humberto Pereira de Almeida OP 
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JEREMIAS
“Jeová estabelece”

Sacerdote por nascimento - cap. 1:1-5, foi chamado para o ministério aos 21 anos.

Era um homem tímido, relutou em aceitar a missão. Cap. 1:6.


Jeremias faz ligação entre os profetas que anunciaram o cativeiro e aqueles que viveram durante o período do cativeiro.
Jeremias viveu no ano 626 a . C. Século VII.
Se Isaías é o livro do Filho, Jeremias é o livro do Pai.
Jeremias profetizou durante o reinado de cinco reis, num espaço de 41 anos, sem interrupção, até à tomada de Jerusalém. Cap. 42 a 44. Viveu 70 anos depois de Isaías.
Profetas contemporâneos de Jeremias: Habacuque e Sofonias, e no período final, Ezequiel e Daniel.
A vida do profeta Jeremias é a prova da vitória do poder de Deus na fraqueza do homem. LerJeremias 1:6.

O livro é uma combinação de história, biografia e profecia. O profeta Jeremias não se casou.

“Não tomarás mulher, não terás filhos
Nem filhas neste lugar. Jeremias. 16:2.

CONTEÚDO

· Prediz o cativeiro babilônico (70 anos). Cap. 25:11. Ler Daniel 9:2
· O povo segue cativo para Babilônia.
· Jeremias fica com os pobres em Jerusalém.
. Profecia sobre a conquista do Egito por Nabucodonosor. Cap.43:8.
· O povo, em rebeldia, segue para o Egito levando o profeta Jeremias como cativo, onde ele morre.
· Jeremias se destaca dos outros profetas, porque coloca “confissões e sentimentos pessoais” junto com as profecias.


· O profeta deixa transparecer momentos de desespero, cap. 20:7-13; amaldiçoa o dia do seu nascimento. Cap. 15:10-11 e 20:14-18.

· Através de seus sentimentos expressa melhor a tristeza de Deus pelo pecado do povo.Caps. 2:12-13; 9:1 e 13:17.

“Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do Senhor”. Jeremias 22:29.
“...como flautas soará o meu coração pelos homens”. Jeremias 48:36.
Jeremias foi fiel no cumprimento do seu ministério sempre em lutas com as oposições sofridas.
Alguns motivos do seu sofrimento:

• Natureza depressiva do profeta;
• Sozinho contra toda a nação.

O rei Jeoaquim desprezando a leitura das profecias, rasgou o livro e o lançou no fogo. Cap.36:22-24.

Perseguições até com risco de vida:

• Pela família - cap. 12:6;
• Pelo povo da sua terra natal - cap. 11:8;
• Pelo sacerdote - cap. 29:1;
• Pelos profetas populares - cap. 23:9, 28:1 e 29:8.

Foi preso várias vezes:

• Acorrentado ao cepo - 20:1-3;
• Ferido - 20:2 e 37:5;
• Preso num poço de lama - 38:6;
• Preso no átrio da guarda - 38:28.

Amaldiçoa os inimigos. Cap. 12:1-6; 18:21-23.

As imprecações têm sentido mais profundo do que simples vingança pessoal; representam, na visão do profeta, a necessidade da vitória de Deus e da manifestação de Sua Justiça ao mundo. A causa de Deus era a causa do profeta os inimigos de Deus eram seus também. A vontade de Jeremias estava totalmente ligada à vontade de Deus.

CURIOSIDADES

O livro contém 85 vezes a expressão “Senhor dos Exércitos”.
As orações de Jeremias e suas lamentações, em relação a própria vida, são conversas íntimas com Deus. Caps. 20:7-12; 17:13-17; 18:18-20.
Jeremias escreve uma carta aos cativos da Babilônia. Ler cap. 29:1-14.

LAMENTAÇÕES

O livro é uma elegia, um poema lírico de sentimentos tristes.

É considerado como um apêndice ao livro de Jeremias.

Autor: O profeta Jeremias.

CONTEÚDO

A destruição de Jerusalém e os sofrimentos do povo, pela fome, espada, miséria e opressão.
Foi escrito no tempo do cativeiro em forma de poema que, exprime a dor pelo abandono da cidade de Jerusalém.



O culto público havia cessado, havia fome e miséria.
Jeremias estava junto com o povo que ficou na cidade desolada.
São 5 poemas com 22 versos cada. Correspondem aos 5 capítulos do livro. O capítulo 3 é maior do que os demais, contém 66 estrofes, cada uma com 3 versos.
Cada verso começa com uma letra que corresponde às 22 letras do alfabeto hebraico.
Na tradução para o português, a poesia perde a sua beleza.
A finalidade do livro é ensinar o povo a não desprezar o castigo de Deus, nem sucumbir quando d'Ele receber justa punição; mas voltar-se para Ele, arrependendo-se, confessando os pecados cometidos, e esperar o perdão e o livramento.

“O Senhor não rejeitará para sempre; pois,


ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão
segundo a grandeza das suas misericórdias; porque não aflige,
nem entristece de bom grado os filhos dos homens”.

Lamentações 3:31-33.

“Por que, pois, se queixa o homem vivente?
Queixe-se cada um dos seus próprios pecados.
Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los
e voltemos para o Senhor”. Lamentações 3:39-40.

CURIOSIDADE
Até hoje este livro é lido pelos judeus no dia em que relembram a destruição do templo, dia 9 de julho no nosso calendário. 

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Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos […] para que provasse a morte por todos (Hebreus 2:9).



Estrelas


                                                                             

Durante meados do primeiro século, milhares de judeus na Palestina creram em Jesus Cristo. Logo foram cruelmente perseguidos por sua própria nação e também pelos imperadores romanos. Muitos perderam a vida, sofrendo martírio, e outros tantos se tornaram escravos. Houve também quem desanimasse, até retornando ao judaísmo.

Por intermédio da epístola aos Hebreus, os cristãos perseguidos foram confortados, obtiveram novo ânimo, e se motivaram a perseverar naquele momento difícil. A fim de renovar o zelo deles pelo Redentor, essa epístola, que toca nosso coração do começo ao final, apresenta os incomparáveis méritos do Senhor Jesus Cristo.

Cristo é revelado como maior do que todos os profetas e anjos, superior a Moisés, Arão e Josué. As inumeráveis ofertas feitas sob a lei judaica eram uma mera “sombra” do perfeito sacrifício do Senhor Jesus Cristo na cruz. Os sacrifícios do Antigo Testamento não podiam expiar um único pecado. Eram apenas um lembrete que o pecado estava no mundo e apontava para a obra da redenção que Deus iria realizar por meio de Cristo.

Deus enviou Seu Filho ao mundo; Sua vida foi vivida em incessante concordância com Seu Deus e Pai. Isso O tornou adequado para o perfeito e definitivo sacrifício, que jamais precisaria ser repetido. É suficiente para salvar os que crêem nEle e em Sua obra expiatória.

Fonte: A Paz





9 FRASES DE DEUS PARA VOCÊ
1 - 'Deus não escolhe
pessoas capacitadas, Ele capacita os
escolhidos.'

2 - 'Um com Deus é
maioria.'
3 - 'Devemos orar 
sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que
possamos ouvir a Deus.'
4- 'Nada está fora
do alcance da oração, exceto o que está fora
da vontade de Deus.'
5- 'O mais importante
não é encontrar a pessoa certa, e sim ser
a pessoa certa.'
6 - 'Moisés gastou:
40 anos pensando que era alguém; 40 anos
aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus
pode fazer com um NINGUÉM.'
7 - 'A fé ri das impossibilidades.'
8 - 'Não confunda
a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS.
9 - 'Não diga a DEUS
que você tem um grande problema. Mas diga
ao problema que você tem um grande DEUS.'
Um Desafio Para Você:
Se você não sentir
vergonha de fazê-lo, passe esse e-mail
para frente....mas, somente se você realmente sentir que sim !
DECLARAÇÃO:
Sim, eu amo Deus. Ele
é a fonte de minha existência, é meu Salvador.
Ele me sustenta a cada dia.
Sem Ele eu não sou
nada, mas com Ele eu posso todas as
coisas através de
Jesus Cristo, que me fortalece.
(Filipenses 4:13)
Isto é apenas um simples 

teste...
Se você ama a Deus
e não tem vergonha de todas as coisas
maravilhosas que Ele tem feito por você, mande este e-mail para
várias pessoas (cristãs ou não)
Deus te Abençoe!!!!








 A TI SENHOR TODA HONRA GLÓRIA E LOUVOR. DIANTE DE TI NÃO HÁ OUTRO.
AMO-TE SENHOR MEU CRIADOR.
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